A julgar pela adesão das pessoas, ao longo de todo o percurso, já foi um sucesso!!!
1 - Tanto quanto me recordo foi sempre esta a filarmónica escolhida para abrilhantar a maior festa da margem esquerda do Mondego.
2 - Há inúmeros sócios, músicos e directores nos registos da secular instituição dos nossos vizinhos que são habitantes de Ribeira de Frades.
3 - Assim, sendo vizinhos e tão frequentes, deviam ser bons conhecedores das tradições da nossa "Bandeira" e dos pontos altos do seu trajecto.
4 - Talvez não fosse despropositado brindarem a festa e as gentes que nela participam com alguma pompa acrescida ou mesmo algo inovador (pela positiva, entenda-se), afinal esta é também uma festividade de Taveiro (e não só) e sendo a única filarmónica da região, podiam aproveitar um evento tão abrangente como este para brilharem ainda mais.
5 - Ao chegarem ao "rossio dos Casais", alguém reparou que a FUT não vinha a tocar e houve mesmo quem dissesse que cada vez são menos músicos.
6 - Já debaixo do viaduto da Autoestrada (ponte da Ribeira), ao alertar para que este ano não se esquecessem que o ponto alto do cortejo é junto à capela da Srª da Nazaré, o director que acompanhava a FUT me respondeu: "então vocês estão-se a portar tão bem, para nós vos fazermos as vontades..."
7 - Por sorte do anafado director (que não sei o nome), não me detive para lhe explicar que quem se tinha de "portar bem" era a filarmónica, afinal estavam a receber para prestarem um serviço que se quer o melhor possível e não se trata de "fazer as vontades", antes serem profissionais e saberem quais os locais onde devem efectivamente tocar.
8 - Para contextualizar o que aqui escrevi, vale mesmo a pena ver as fotos que se encontram
AQUI!
9 - Naturalmente que os músicos não podem ir o caminho todo a tocar (nem isso seria humanamente possível, dado o calor), por isso tiveram direito às suas pausas, como a foto documenta - esta junto ao café Franco.
Nota: para não omitir nada relevante e muito menos fugir à verdade, a referência do director ao comportamento certamente prende-se com um episódio ocorrido minutos atrás, quando ao pegar na bicicleta, um amigo vem ao meu encontro com um copo de plástico na mão e ao tentar segurar a bicicleta, quase a deixa tombar sobre ele. Ainda assim, a acontecer seria um incidente mínimo, até porque o meu amigo estava a pé, com a bicicleta à mão (ao contrário de outros que insistem em passar com as motos a fazer barulho, com velocidade em excesso e um ruído despropositado), mas.... NÃO ACONTECEU NADA. Segurei a bicicleta dele antes que esta pudesse atingir o dito director da FUT.