
Afinal parece que a “digestão” dos resultados eleitorais, no PS, está a ser mais difícil do que Sócrates nos quis fazer crer. Na sua primeira entrevista depois das eleições, Manuel Alegre disse que era “tratado como um inimigo” pelo PS. E lá veio mais uma vez com a velha história de Churchill que explicava que os inimigos se encontravam na sua própria bancada e não na dos seus adversários. A mesma história com que abrilhantou toda a sua campanha presidencial. No que toca ao PS, Churchill transformou-se na grande referência de Alegre: fala-se do PS, Alegre responde com Churchill, reduzindo o PS a um desprezível grupo de pequenas intrigas. Ele e Churchill, claro! é que sabem os inimigos com que se cosem. Tentando desfazer este desagradável equívoco, o PS e Vitalino Canas explicaram às hostes que Manuel Alegre não tinha razões de queixa: o partido, segundo dizem, está a fazer um “esforço grande e a todos os níveis para receber de novo o deputado Manuel Alegre”. Um esforço violento ao que parece!
2 comentários:
Vamos lá a ver se eu entendi: são todos amigos e estão a fazer um esforço grande para receber, de novo, o deputado Manuel Alegre? É preciso fazer "esforços" para receber os amigos??!!
Tenho que dar razão ao Churchill; com amigos destes, quem precisa de inimigos?!
Indigestões destas, tenho eu mas, só às segundas, oitavas de Sábados...
Enviar um comentário