
O nosso presidente continua a condecorar como se não houvesse amanhã.
De algum modo, não há amanhã, porque ele vai-se embora e não poderá condecorar mais ninguém (provavelmente) nunca mais, porque não é crível que venha a ser presidente uma outra vez.
É um espectáculo estranho este o das condecorações.
Meio público (em dias de 10 de Junho) e meio privado e envergonhado (ao fim da tarde nestes dias de fim de mandato) - com os media a já nem disfarçarem um certo enfado com esta regularidade.
Os critérios são de uma subjectividade imensa.
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