
Admiro a coragem das pessoas, admiro aqueles que mostram coragem para dizerem o que sentem, mas que denunciam coerência nas suas opiniões.
O homem é boçal, principalmente quando utiliza um canal de televisão para defender o vício do tabagismo, só porque gosta de se deliciar com um “cacilho”, estando-se a cagar se com isso prejudica ou não os outros. Sejam crianças, adultos ou mesmo bebés. Ninguém pode interferir com as merdas que ele gosta.
Nos últimos dias tem-me enojado a forma como fala de Carolina Salgado e do seu livro. Não é que de alguma forma não tenha razão no que diz, mas não tem o direito de o fazer. Não tem o direito de o fazer, porque durante os seis anos em que Carolina viveu com Pinto da Costa, nunca o ouvi dizer ou escrever que o presidente do seu clube vivia com uma rapariga que tinha ido buscar ao Calor da Noite e toda a gente sabia disso. Aceitou a situação e se calhar até foi daqueles, que a troco de um convite para o camarote presidencial, lambuzou-lhe as mãos com um respeito que ela já não merecia. Fez, de certeza, parte do grupo que agora lhe chamam vaca de presépio e que quando vivia com Pinto da Costa era uma grande senhora.
Para mim, Carolina foi sempre uma mulher de alterne. Quando vivia com Pinto da Costa e depois de ter escrito o livro.
Miguel Sousa Tavares no mesmo artigo em que se atira a Carolina Salgado, tece grandes elogios a Reinaldo Teles. Se ele não sabe, mas eu sei que sabe, este administrador da SAD do seu clube, durante toda a sua vida só soube administrar casas de alterne, mas para Tavares, Reinaldo Teles é um grande senhor, pelo menos até escrever um livro a denunciar Pinto da Costa.
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