A quebra drástica da autoridade do professor dentro da sala de aula tem sido apontada como uma das causas principais da crise do sistema de educação. E o tema da agressão aos professores, que agora ganhou relevância pública, é uma das suas manifestações mais radicais.
Em consequência, nos últimos trinta anos, a profissão de professor perdeu o enorme prestígio social que antes possuia.
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Embora a mesma quebra de autoridade tenha acontecido com outras profissões, como a de juiz ou mesmo a de médico, e esteja em vias de acontecer com a condição de pai e a de mãe, parece evidente que os professores - especialmente os do ensino primário e secundário - foram as suas vítimas principais.
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"Tu educarás os Meus filhos; e, para isso, dar-te-ei plenos poderes". Dentro da sala de aula, então, o professor tornava-se uma espécie de papa com um poder que era pleno, supremo e universal e que ele podia sempre livremente exercer. O professor exercia a sua autoridade cumprindo a sua parte no compromisso - educar as crianças e os adolescentes de acordo com a vontade de Deus. E, por isso, ele dispunha de toda a liberdade.
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A autoridade do professor começou a desmoronar-se quando esta relação foi profanada pela interferência do poder político. Os poderes que lhe eram conferidos passaram agora a vir, dos homens - dos ministros, dos funcionários, dos assessores pedagógicos do Ministério da Educação. E esses poderes eram específicos, detalhados, minuciosos: ensine estas e aquelas matérias, desta e daquela maneira, estabeleça tais e tais relações com os alunos, utilize este método pedagógico, e não outro. Dispondo agora de poderes que eram assim limitados, o professor deixou de ser livre para educar crianças e adolescentes de acordo com aquilo que a sua consciência lhe dizia.
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E assim os professores a perderam.
Em consequência, nos últimos trinta anos, a profissão de professor perdeu o enorme prestígio social que antes possuia.
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Embora a mesma quebra de autoridade tenha acontecido com outras profissões, como a de juiz ou mesmo a de médico, e esteja em vias de acontecer com a condição de pai e a de mãe, parece evidente que os professores - especialmente os do ensino primário e secundário - foram as suas vítimas principais.
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"Tu educarás os Meus filhos; e, para isso, dar-te-ei plenos poderes". Dentro da sala de aula, então, o professor tornava-se uma espécie de papa com um poder que era pleno, supremo e universal e que ele podia sempre livremente exercer. O professor exercia a sua autoridade cumprindo a sua parte no compromisso - educar as crianças e os adolescentes de acordo com a vontade de Deus. E, por isso, ele dispunha de toda a liberdade.
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A autoridade do professor começou a desmoronar-se quando esta relação foi profanada pela interferência do poder político. Os poderes que lhe eram conferidos passaram agora a vir, dos homens - dos ministros, dos funcionários, dos assessores pedagógicos do Ministério da Educação. E esses poderes eram específicos, detalhados, minuciosos: ensine estas e aquelas matérias, desta e daquela maneira, estabeleça tais e tais relações com os alunos, utilize este método pedagógico, e não outro. Dispondo agora de poderes que eram assim limitados, o professor deixou de ser livre para educar crianças e adolescentes de acordo com aquilo que a sua consciência lhe dizia.
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E assim os professores a perderam.
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