Escolhi um bilhete de cinema que chegou ontem cá a casa.
Qual não é o meu espanto quando reparo que no canto superior direito surge XEKE CINEMA em vez de CHEQUE CINEMA.
Então andamos a ensinar a rapaziada que não se escreve com K e X em vez de Q e S e depois estes senhores generalizam essa escrita que certamente revoltaria Camões ou Pessoa???
Não bastava os CTT terem criado uma operadora telefónica com um nome também proibido nas salas de aula (phone-ix, pronunciável FÓNIX)???
Com tantos maus exemplos de governantes que fumam em locais interditos, aceleram a velocidades proibidas e jogadores de futebol que cospem nos adversários e assumem ter-se tornado consumidores assíduos de droga, como podemos desmontar o que se pode ou não fazer?
As referências familiares nem sempre são as melhores e, se os responsáveis pelo país e os ídolos da miudagem não o conseguem ser, a tarefa dos professores, como educadores torna-se "KOMPLICADÍXIMA".
1 comentário:
É verdade, por este andar a tarefa dos professores deixa de ser, dar formação, para passar a ser, dar educação, porque a formação começa a ser dada pelos pais em casa e então começamos a escrever: « Você vé! Se vé! Vé! Se não vé! Não vé!»
Para não falarmos na deturpação verificada no Português de Camões e Pessoa com os novos acordos ortográficos.
Qualquer dia, não falamos Português mas sim brazilês ou portuleiro ou ainda PALOPeiro ou PALOPez! Quem sabe?
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