Quando aqui escrevi sobre o facilitismo dos Exames e provas de Matemática, parece que sabia do que falava. Senão vejamos: a média nacional dos exames de Matemática foi 14 VALORES!!!
Um valor NUNCA atingido, em que apenas se registaram 7% de reprovações.
Fui a algumas escolas e constatei que existiram algumas notas 3, 4, 5 e 6 (alunos que claramente não se prepararam, não ligaram e/ou não têm bases - talvez alunos externos).
Ora para a média atingir o 14, imaginem quantos 18, 19 e 20 existiram... (Eu contei muuuuuitos).
Será que de um ano para o outro os nossos alunos ficaram com conhecimentos a matemática para atingir estes valores? Os mesmos alunos que há 2, 3 e 4 anos contribuíram para a vergonha nacional que eram os resultados das provas do 9º, 10º e por aí fora????
Infelizmente os alunos que dificilmente atingiam a positiva, com o aumentar da complexidade dos conteúdos, não se tornam génios.
Inequivocamente o exame era "de caretas", no seguimento de uma poítica que a todo o custo quer conquistar votos em 2009 e promover esta Ministra da Educação, fazendo crer que os resultados se devem às suas políticas e que "afinal, sempre valeu a pena apertarem com os professores!"
Os americanos inventaram a fast-food, praga que origina problemas de saúde e estéticos...
Mas o Eng Sócrates (chamemos-lhe assim), inventou a “fast-education” ou “fast-diplomation”, com claríssimas consequências para a cultura e sociedade em geral.
Mas tem vantagens governativas, pois eleva as estatísticas, cria a sensação de sabedoria, embora apenas contribua para o "xico-espertismo".
Nos países nórdicos, por exemplo, "os eleitores com mais informação e formação, escolhem governantes mais sérios, e estes escolhem assessores mais capazes."
2 comentários:
Bravo, JPG! Este "engenheiro"..., esta lurdinas...!
Só uma coisita: a perplexidade da não alternativa. É que os outros, os que poderão saltar para o poleiro, são iguais... ou piores. Quem começou a mandar em correio azul as estatísticas da Educação para a U.E. e para a OCDE?
Meu velho, um e outra...!
Neste momento, o importante é tirar quem tanto mal nos fez e tanto fará ao país, do poder absoluto.
O objectivo seguinte passa por colocar lá quem tenha aprendido alguma coisa com os erros deste (des)governo e sinta do que o povo é capaz, quando se sente mal governado.
Pessoalmente, julgo que a maior parte dos partidos da oposição irão ver que uma maioria absoluta mal aproveitada, pode dar péssimos resultados eleitorais e "queimar" um partido.
Talvez uma coligação (ainda que em situações pontuais) possa governar para as pessoas e não para os números.
Abraço.
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