O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra deliberou, no dia 19 deste mês, pela absolvição do Instituto da Água (INAG), no processo em que a empresa Agripartes, de Montemor-o-Velho, pedia uma indemnização por danos patrimoniais ocorridos nas cheias de 27 e 28 de Janeiro de 2001.
Na sentença da juíza Helena Canelas, é rebatido o argumento de que o INAG não teria procedido à competente manutenção da infra-estrutura do Mondego, especialmente dos diques, que acabariam por romper, inundando uma vasta área, provocando estragos nesta e noutras empresas.
Confirma-se assim a tese de defesa do INAG de que se verificaram, em cerca de um mês, três cheias «centenárias».
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Confirma-se assim que a culpa morre solteira e 3 cheias "centenárias" num mês, talvez seja suficiente para mudar o conceito de cheia "centenária"...
Confirma-se ainda que deixar o leito do rio a uma cota tão elevada, por excesso de sedimentos (areias óptimas para a construção civil), são uma política errada mas que se continua a praticar.
Em duas palavras: GEÓLOGOS DE ESTUFA!
Saiam dos gabinetes e caminhem pelas margens, falem com as pessoas que conhecem o rio há muitos anos, atravessem o rio de barco, ou a pé. Enfim, façam observação crítica e actuem!!!
3 comentários:
Pois é jpg, quem se "lixa" é sempre o mesmo, tudo seria diferente se essas pessoas tivesse casas/terrenos no local da ocorrência.
O meu pai falou-me disto e bem me lembro dos problemas causados aos habitantes das proximidades, entre eles familiares meus, mas nunca pensei que tivesse sido tão grave!
Esperemos que nunca mais aconteça algo deste género.
“A prevenção só serve para gastar dinheiro”, mentalidade de muito boa gente com cargos de responsabilidade por este país fora.
É assim, no que diz respeito às inundações, não é necessário procurar muito para encontrar negligência de muitos! Que porventura nunca serão culpados!
Boa tarde!
Mais uma vez fica demonstrado quem tem direito às indmenizações são os ricos , nós os pobres temos de ficar sempre com os prejuízos.....
Abraço
Amigo Figueirense
Virgílio Moura
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