Circular do Governo obriga mães em licença a escolherem entre ficar com os filhos ou fazerem novos contratos de trabalho.
As professoras contratadas em licença de maternidade têm de escolher entre gozar a licença ou concorrer a colocação numa escola.
«Sou Professora contratada há cerca de 8 anos, sucessivamente adiei o meu projecto de vida quanto a ter filhos por questões profissionais. Este ano resolvi concretizar, aquilo que mais desejava, ter um filho.
Caso queira ficar com o meu filho que terá apenas 2 meses, ficarei sem a colocação, e sem poder concorrer durante os próximos 5 anos.
Na escola informaram-na que tinha duas opções: Renunciar à licença de maternidade e aceitar a colocação ou renunciar à colocação e gozar a licença de maternidade até ao fim.
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9 comentários:
Nestas coisas não chega dizer que só vai para professor quem quer ou quem não tem mais nenhuma profissão ao seu alcance, defendendo que já todos sabiam as regras antecipadamente. Isto é um caso de grave privação de um direito que devia ser inatacável. Eu ainda não era nascido durante o regime do Salazar mas custa-me a acreditar que estivéssemos tão mal como agora. Que raio de esquerda esta com ideias tão estranhas.
Não acho nada bem esta situação, mas vou-me informar se é bem assim para ver se não é como a da avaliação dos professores.(que diziam uma coisa e depois era outra).
Já agora, lembrem-se também daquelas mulheres que trabalham no privado e que quando engravidam levam com os patins.
Essas também são gente.
Má Regulamentação do ECD
Não é, pois, o mérito que orienta os actuais responsáveis ministeriais na regulamentação que apresentaram. Será, porventura, o apuramento da «raça» dos professores, preferentemente recrutados entre gente com saúde de ferro. Ou quiçá a reinvenção do antigo estatuto de professoras primárias e enfermeiras, proibidas de casar e, portanto, de ter filhos, nos anos 30 do século XX.
Podendo até alguns espíritos malévolos suspeitar que, para alguns dos actuais governantes, a proposta da interrupção voluntária da gravidez tinha como primeiras destinatárias as professoras candidatas a titulares.
Trata-se de uma penalização das mães, contra tudo o que é regra no direito.
Só mais uma dica...
Numa escola do 1º ciclo do Concelho de Ansião, a senhora que faz limpeza foi operada hoje, pelo que se prevê um tempo de inactovodade na ordem das 4 semanas.
A senhora propôs que a filha assegurasse o serviço durante a sua indisponibilidade, pois precisa do dinheiro (embora pouco) que o Ministério da Educação lhe paga.
Confrontados com a situação, os responsáveis foram peremptórios: arranja-se outra e o contrato é para o ano todo!
Ou seja, a pobre senhora, competente e já lá faz o serviço (1 hora por dia) há cerca de 20 anos, vê-se assim arredada, apenas porque teve a infelicidade de ter uma intervenção cirúrgica no mês errado.
Tivesse ocorrido em Julho ou Agosto e continuaria com este trabalhito.
Que humanismo é este?
Que regras são estas?
Que gente é esta que faz regras destas?
O que fazemos nós?
Eu, vou denunciando!
Em 2009 votem PS (ou PSD, ou PP, ou CDU, ou BE, ou MRPP, ou..., ou...). Enquanto não houver uma epidemia que arrume com esta cambada de chulos TODA, isto não muda. Não vir um mar de merda que os leve!...
O único político verdadeiramente coerente foi o Manuel Sérgio, do PSN (Partido da Solidariedade Social). Sempre disse que iria resolver a situação dos reformados.
Cumpriu!!! Claro que em 4 anos apenas tratou da situação dele, mas se lhe dessem mais oitocentos e tal mil anos, trataria da reforma dos restantes portugueses...
Cambada!!!
Fico a aguardar um "post" neste blog a dizer que tudo não passou de um erro, entretanto corrigido!! Tens de denunciar outra coisa jpg.
1 - Se foi um erro, então aconteceu mesmo! Ainda duvidavas?
2 - Graças às denúncias os autores do erro corrigiram.
3 - Já denunciei. A situação da Srª (privada que tanto defendes) que foi operada, perdeu o trabalho MESMO.
Porta-te!
Ok, já percebi o teu lema... o que é mau denuncia-se, o que está bem desvaloriza-se, típico! Que mal tem defender quem trabalha no privado? Tu é fazes do funcionário público algo intocável! Não são mais do que quem trabalha 8 horas por dia!
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