
Uma arma apontada por um aluno a uma professora durante uma aula de Psicologia na Escola Secundária do Cerco, no Porto, só surpreende quem não vive lá. Para os moradores, surpresa é o facto de o revólver ser de plástico.
Véspera das férias de Natal, última aula do primeiro período, momento de auto-avaliação. A turma do 11º ano pede notas positivas à professora de Psicologia. Os rapazes cercam a docente na secretária, vasculham o seu computador portátil, mexem-lhe no cabelo louro e, por fim, um encena um número de pugilato e outro aponta-lhe uma arma.
Nada disto é realmente a sério - nem sequer a arma, que é de plástico. Esta é a opinião da DREN.
Com este apoio da parte da tutela, como podem os professores disciplinar, se eles próprios se sentem ameaçados e desprotegidos???
2 comentários:
Há quem dia que "é uma espécie de encenação", embora para mim aqui não se veja nenhum actor consagrado...
Tenho para mim, que não temos "choque tecnológico" e sim choque de valores e de EDUCAÇÃO, .... enfim temos a geração "Dragon Ball".
E ainda há quem ache que é "fácil" ser professor.
Educar os filhos dos outros, sem lhes poder dar educação...
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