Belmiro de Azevedo encheu ontem a Avenida da Liberdade com couves e ovelhas.
O Sporting encheu o país com 6 milhões (dizem eles...) de melões e beiça.

Gostei de saber que um dos apostadores habituais assumiu que tem obrigação de pagar um jantar. É justo! Marquem a data...
3 comentários:
Se o Belmiro tivesse que pagar cada minuto de propaganda que lhe fizeram ontem via Rtp,ia á falência,esperto é ele,aquilo foi um autêntico circo que só beneficiou o gajo.Não me venham cá com a história de que o que é nacional, é que é bom,até pode ser,até é, mas com o poder de compra dos portugueses isso é puro lirismo.Eles querem lá saber o que é nacional, eles olham é para o preço e tudo o que vem de fora é mais barato.Falsas questões está o país cheio...
Em relação ao SCP sem dúvida que foi bem amargo par os tais seis milhões e mais alguns por aqui.Os Abitués hoje nem no café apareceram, mas isso é tipico neles,dá a sensação que só são do "glorioso" quando ganham.
Não aprecio particularmente o futsal. Mas hoje não resisti à tentação de ver um bocado do jogo contra o Benfica. Ver um jogo destes confirma as nossas piores suspeitas, mas enche-nos de esperança no futuro.
Via o jogo enquanto trabalhava. Ia ouvindo os comentários e de quando em vez olhava para a televisão. Ouvia um locutor benfiquista completamente histérico. Num momento de maior gritaria lá prestei um pouco mais de atenção ao que se estava a passar. De acordo com o locutor dois jogadores, um do Sporting e outro do Benfica, tinha desatado à cabeçada. A veemência com que o homem dizia aquilo e a autoridade moral com que o dizia pareciam não deixar margens para dúvidas. E, então, pela repetição das imagens o que vejo: um jogador do Benfica enfia uma grande cabeçada no do Sporting. O do Sporting vai discutir com o do Benfica. O do Benfica manda uma cabeçada no do Sporting. E isto tem tudo a mesma gravidade. Para o benefício do infractor ser mais evidente o Sporting fica com menos um jogador o que, no futsal, é meio caminho andado para sofrer um golo.
De repente, estávamos a perder três a zero. E o entusiasmo do locutor era transbordante e completamente incontido. Apoderou-se de mim uma profunda raiva. Percebi que era a mesma raiva que se tinha apoderado dos nossos jogadores e do treinador. Temi que perdessem a cabeça; mas não.
Deram-nos a mais bela lição de como se pode usar a raiva com inteligência. O Sporting ganhou, contra o árbitro, a cobardia dos jogadores do Benfica e os comentários alarves do locutor. Não transmitiram a entrega da taça. Era última retaliação, mas ao mesmo tempo um gesto de impotência. Tínhamos ganho e contra isso nada havia a fazer.
Parabéns aos jogadores, aos treinadores e aos adeptos sportinguistas que estiveram no pavilhão. O jogo de ontem foi uma bela alegoria do que somos e queremos continuar a ser. Só se ganha quando se quer ganhar mais do que os outros. Só assim se ultrapassam os obstáculos do costume.
Amén
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