Todos os partidos que ambicionam o poder devem ter um "cão de fila". Já vem sendo assim há algum tempo (lembremo-nos de José Lello e Santos Silva no anterior governo, por exemplo).
Os aparelhos partidários valem-se deles e exploram bem estas facetas.
No caso Relvas, deram-lhe "só" duas vacas sagradas: a privatização da RTP e a redução do nº de freguesias.
Ou seja, mexe com a comunicação social toda e com o país profundo, no que de mais bairrista e ferrenho existe em cada um de nós (de Norte a Sul).
Só um temperamento como o dele e uma reduzida dose de escrúpulos o mantém no poder (uma pessoa com valores morais mais elevados, poupava a família a tantas piadas, bocas, cartoons, etc. e demitia-se o mais rápido possível - certamente aproveitando algum tacho que o PSD lhe arranjaria).
Mas este tipo de pessoas não pensa assim...
Funciona tipo "kamikase", ou seja, vai até ao fim. Ou é demitido ou é linxado na praça pública, pois demitir-se é "coisa que não lhes assiste".
Faz lembrar o Paulinho Santos e outros que tais, que dão porrada de 3 em pipa e ainda se viram para o árbitro a pedir justificações por este marca uma falta "só" porque fez uma gravata a um adversário e este se manteve consciente e nem nenhum osso partido.
Portugal não tem os melhores à frente dos seus destinos e a culpa é dos partidos e das bases cegas que os apoiam (da direita à esquerda).
Quem é militante de qualquer partido devia ter vergonha pelo estado em que os seus "queridos líderes" o deixaram chegar.
Claro que é mais fácil atirar poeira para os olhos de todos e atribuir as culpas aos rivais.
6 comentários:
O Paulo Portas está com um ar tão angelical, não? Bjs
Vergonha deve ter você de TUDO (e que já é muito)o que já fez, não olhando a meios para atingir o(s) seu(s) objectivo(s). Vergonha é, por exemplo, não assumir partidarização e, no entanto, ser tendencioso até mais não. De facto é engraçado, por este raciocínio não deveriam existir sócios de qualquer clube de futebol, grupo de teatro, etc, etc...Começo a achar que não é só nos partidos que existem "cães de fila".
Pelo menos nos partidos, os "cães de fila" identificam-se.
Já por aqui, mandam bocas covardemente, sem assumirem a identidade...
Entretanto, os meios e os meus objectivos não estão dependentes das vontades de amigos bem instalados politicamente e que de vez em quando se lembram dos pacóvios que os vão sustentando politicamente, dando-lhes umas migalhas...
Quando se atinge uma certa idade, se olha para trás (às vezes por uns pensamentos aqui divulgados na blogosfera) e não se gosta de algumas decisões que em tempos tomámos, podemos reconhecer que nem sempre o caminho escolhido foi o melhor, ou limitarmo-nos a atacar tudo e todos (mesmo sem motivos).
Neste caso, foi escolhida a 2ª opção, mas isso passa...
Afinal não podem estar sempre na oposição e se "apostarem no cavalo certo", pode ser que para o ano já haja mais uma alegria nas hostes "rosinhas".
Oura coisa que gosto nas pessoas desesperadas é quando utilizam termos como "tudo" e "nada". Dizem muito da razoabilidade de quem as utiliza, ou do seu momento "espiritual"...
Vá, mas se te faz sentir melhor, continua a dizer que devo ter vergonha de TUDO e coisas do género, porque a malta também tem que se rir e o estado do país não dá vontade disso...
Entretanto, prometo que quando tiver vontade, voltarei a escrever sobre os que "assumem a partidarização".
Aproveito ainda para dar os parabéns pela comparação com os clubes de futebol, pois todos conhecemos pessoas adeptas fervorosas de clubes e pessoas fanáticas por clubes.
Assim como conhecemos pessoas sócias e outras apenas simpatizantes.
O radicalismo desportivo, religioso e político, leva a conflitos.
E alguns "cegos" NUNCA criticaram publicamente qualquer erro político do seu amado "quase engº" e agora só porque não mando matar um ministro que é apenas aprendiz do refugiado em Paris, já parece que estou a cometer um crime de lesa Pátria.
Haja pachorra com tais cérebros...
Gostava de ler o comentário das 18:29. Deve ter doído.
Por acaso doeu. Fui eu que o escrevi, mas entretanto tive que interromper (basta ver as horas...) e quando voltei, já tinha sido submetido, embora não estivesse completo.
Por isso resolvi apagá-lo e escrever um com o mesmo conteúdo e mais algumas frases.
Mas se gosta mesmo de ver coisas que doem, veja o que se passa na Síria, ou então não esteja sempre de costas.
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