Em março de 1973, no ápice do regime de segregação racial (Apartheid),
foi "banido", o que significava que Biko estava proibido de
comunicar-se com mais de uma pessoa por vez e, portanto, de realizar
discursos. Também foi proibida a citação a qualquer de suas declarações
anteriores, tivessem sido feitas em discursos ou mesmo em simples
conversas pessoais.
Em 6 de setembro de 1977
foi preso em bloqueio rodoviário organizado pela polícia. Levado sob
custódia, foi acorrentado às grades de uma janela da penitenciária
durante um dia inteiro e sofreu grave traumatismo craniano. Em 11 de setembro,
foi embarcado em veículo policial para transporte para outra prisão.
Biko morreu durante o trajeto e a polícia alegou que a morte se devera a
"prolongada greve de fome empreendida pelo prisioneiro".
Em 7 de outubro de 2003, autoridades do Ministério Público
Sul-africano anunciaram que os cinco policiais envolvidos no
assassinato de Biko não seriam processados, devido a falta de provas.
Alegaram também que a acusação de assassinato não se sustentaria por não
haver testemunhas dos atos supostamente cometidos contra Biko. Levou-se
em consideração a possibilidade de acusar os envolvidos por Lesão
Corporal seguida de morte, mas como os fatos ocorreram em 1977, tal crime teria prescrito (não seria mais passível de processo criminal) segundo as leis do país.
1 comentário:
é uma pena que estes nomes sejam esquecidos...
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