A "enclavar" desde 2005, contra a imbecilidade de governantes e a passividade Lusa
A enclavar desde 2005
«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.» Professor Agostinho da Silva
22 novembro 2013
A pergunta do dia
Se fossem outras classes profissionais a desrespeitar as ordens dos agentes de autoridade, a romperem a barreira policial e a invadir a escadaria da Assembleia da República, não haveriam cargas "à bruta" e detenções???
3 comentários:
Álvaro
disse...
Eu compreendo as diferenças no tratamento de manifestantes mas olho também de outro modo para o que aconteceu e faço uma pequena comparação (a única que fiz até hoje apesar de andarem muitos a cantar 25 de Abril) à Revolução de 74, porque todos são militares. É preciso que os governantes ponham os olhos nisto porque apesar de ter sido simbólico, se a coisa dá para o torto eles entram por ali dentro e as forças de segurança estão do lado do povo.
Atenção que os polícias não são militares, nem tão pouco militarizados (como a GNR), aliás, são tutelados pelo Ministério da Administração Interna e os militares pelo Ministério da Defesa.
Não considero que tenha sido uma prova de força, pelo contrário, foi uma forma de mostrarem que mesmo sem o exerceram pela força, têm o poder do lado deles.
Obviamente que nestas coisas, as forças armadas e o povo terão sempre a última palavra.
Se era para ser simbólico, então os que estava de serviço (pagos por nós para manterem a ordem e fazer cumprir a ordem pública), não pegavam ao serviço ou tiravam a farda e deixavam passar os manifestantes, juntando-se a eles ou aplaudindo.
Tal como aconteceu, foi um "Nim", ou seja, nem sim nem não.
Tentaram todos manter a face, mas acabaram por mostrar "dois pesos e duas medidas", pois quando lá se manifestam outras classes profissionais, não permitem que abanem as grades e na sexta, foi o que se viu.
Podia ser bem pior, é certo. Mas não posso concordar inteiramente.
Escapou-me a parte de serem denominados de militares, sendo militarizados só os da GNR. Sabia que havia distinção mas não tanta. Já aprendi algo novo :)
Na próxima manifestação vai estar tudo de olhos postos na actuação dos manifestantes e da polícia.
3 comentários:
Eu compreendo as diferenças no tratamento de manifestantes mas olho também de outro modo para o que aconteceu e faço uma pequena comparação (a única que fiz até hoje apesar de andarem muitos a cantar 25 de Abril) à Revolução de 74, porque todos são militares.
É preciso que os governantes ponham os olhos nisto porque apesar de ter sido simbólico, se a coisa dá para o torto eles entram por ali dentro e as forças de segurança estão do lado do povo.
Não acredito que isso algum dia aconteça mas...
Atenção que os polícias não são militares, nem tão pouco militarizados (como a GNR), aliás, são tutelados pelo Ministério da Administração Interna e os militares pelo Ministério da Defesa.
Não considero que tenha sido uma prova de força, pelo contrário, foi uma forma de mostrarem que mesmo sem o exerceram pela força, têm o poder do lado deles.
Obviamente que nestas coisas, as forças armadas e o povo terão sempre a última palavra.
Se era para ser simbólico, então os que estava de serviço (pagos por nós para manterem a ordem e fazer cumprir a ordem pública), não pegavam ao serviço ou tiravam a farda e deixavam passar os manifestantes, juntando-se a eles ou aplaudindo.
Tal como aconteceu, foi um "Nim", ou seja, nem sim nem não.
Tentaram todos manter a face, mas acabaram por mostrar "dois pesos e duas medidas", pois quando lá se manifestam outras classes profissionais, não permitem que abanem as grades e na sexta, foi o que se viu.
Podia ser bem pior, é certo. Mas não posso concordar inteiramente.
Escapou-me a parte de serem denominados de militares, sendo militarizados só os da GNR. Sabia que havia distinção mas não tanta. Já aprendi algo novo :)
Na próxima manifestação vai estar tudo de olhos postos na actuação dos manifestantes e da polícia.
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