A "enclavar" desde 2005, contra a imbecilidade de governantes e a passividade Lusa
A enclavar desde 2005
«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.» Professor Agostinho da Silva
Estava o Admiral Fuas Roupinho em cavalgadura de pura raça montado, atónito com o violento estrondear que tempo a tempo sacudia o forte nevoeiro que o rodeava, tentando-a amançar do pavor que dela se tinha apoderado! Com seu pulso treinado pela afiada arma que tão bem manejava golpeando por São Jorge os de Maomé, retraìa e largava as rédeas fazendo com que o freio tangesse entre os dentes com o mesmo som metálico das ferradas e nervosas patas na pedra dura daquele lugar incerto. Como é que tão nobre e corajoso animal, que sem medo e vacilar investia contra toiros e moiros, agora recusava submeter-se às ordens das esporas nas já sangrentas ilhargas? Estaria alguma fera por perto ou que pior seria que o assustava? Mas que rugido era aquele que a terra e o seu cavalo fazia tremer? Só o demónio foi o que pensou! Era Lucifer o nevoeiro que o rodeava e o estrondo, esse era o do fim do mundo! O mar caindo no infinito, no oculto do p'ra lá do Bojador! Era Belzebu em ameaça caso levasse em frente o sonho de até ao Cabo levar a sua armada! De repente abre-se o nevoeiro e à sua frente levanta-se o mar. A onda é diluvial, o seu cavalo relincha e empina-se , D. Fuas desamparado na sela olha o solo preparando a iminente queda e apercebe-se do precipício ! Em desespero grita: Valha-me Santa Maria... E o milagre acontece...
3 comentários:
A minha Nazaré! *.*
Estava o Admiral Fuas Roupinho em cavalgadura de pura raça montado, atónito com o violento estrondear que tempo a tempo sacudia o forte nevoeiro que o rodeava, tentando-a amançar do pavor que dela se tinha apoderado!
Com seu pulso treinado pela afiada arma que tão bem manejava golpeando por São Jorge os de Maomé, retraìa e largava as rédeas fazendo com que o freio tangesse entre os dentes com o mesmo som metálico das ferradas e nervosas patas na pedra dura daquele lugar incerto.
Como é que tão nobre e corajoso animal, que sem medo e vacilar investia contra toiros e moiros, agora recusava submeter-se às ordens das esporas nas já sangrentas ilhargas? Estaria alguma fera por perto ou que pior seria que o assustava? Mas que rugido era aquele que a terra e o seu cavalo fazia tremer? Só o demónio foi o que pensou!
Era Lucifer o nevoeiro que o rodeava e o estrondo, esse era o do fim do mundo! O mar caindo no infinito, no oculto do p'ra lá do Bojador! Era Belzebu em ameaça caso levasse em frente o sonho de até ao Cabo levar a sua armada!
De repente abre-se o nevoeiro e à sua frente levanta-se o mar. A onda é diluvial, o seu cavalo relincha e empina-se , D. Fuas desamparado na sela olha o solo preparando a iminente queda e apercebe-se do precipício ! Em desespero grita: Valha-me Santa Maria...
E o milagre acontece...
A natureza em todo o seu esplendor!
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