A "enclavar" desde 2005, contra a imbecilidade de governantes e a passividade Lusa
A enclavar desde 2005
«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.» Professor Agostinho da Silva
Ora aqui está algo muito bom para ti! Eu só não danço jazz porque sofro muito dos calos. Só eu sei aquilo que os meus pares sofriam e se queixavam dos pés depois do rodopiar artístico a que eu as submetia dançando as balsas e tangos nas nossas salas de baile e não só! Naquele tempo eu era o Raul Solnado dos bailaricos, todas elas se riam dos meus paços em irregular movimento rítmico. Quem me reconhecia o dom apelidava e muito bem, o meu consagrado estilo, de Dança Arritmialcoolizada. Cheguei a pensar em dar Workshops mas como ainda não tínhamos aderido ao controlo germânico não havia verbas no ministério da inducação para o projecto. Remeti esperançado o pedido ao ministério da cultura que pensando que havia falta de letras no endereço e sem minha devida autorização lhe adicionaram a palavra "agri" donde surgiu como resposta um despacho onde me aconselhavam a ir cavar batatas prometendo fornecer-me a semente a preços da manutenção militar. Como não tinha terreno para a sementeira fui obrigado, para meu pesar, a declinar. Ainda hoje não sei se declinei por causa do vento ou porque na altura estava mesmo a chegar à Ti Lurdes depois de um visita de estudo lá em cima à Ti Arminda. Agora que sabes do meu passado artístico e empresarial basta deixar-te um abraço, este para hoje e amanhã verdadeiro.
Uma história ao estilo do grande e saudoso Ribeirense, Ti Abílio, grão mestre dos "Bacões da Aldeia (eram sete, mas havia mais)" e virtuoso saxofonista, a quem amanhã na Ribeira se devia em todas as tavernas levantar os copos. (Cheios)
3 comentários:
Ora aqui está algo muito bom para ti!
Eu só não danço jazz porque sofro muito dos calos.
Só eu sei aquilo que os meus pares sofriam e se queixavam dos pés depois do rodopiar artístico a que eu as submetia dançando as balsas e tangos nas nossas salas de baile e não só!
Naquele tempo eu era o Raul Solnado dos bailaricos, todas elas se riam dos meus paços em irregular movimento rítmico. Quem me reconhecia o dom apelidava e muito bem, o meu consagrado estilo, de Dança Arritmialcoolizada. Cheguei a pensar em dar Workshops mas como ainda não tínhamos aderido ao controlo germânico não havia verbas no ministério da inducação para o projecto. Remeti esperançado o pedido ao ministério da cultura que pensando que havia falta de letras no endereço e sem minha devida autorização lhe adicionaram a palavra "agri" donde surgiu como resposta um despacho onde me aconselhavam a ir cavar batatas prometendo fornecer-me a semente a preços da manutenção militar. Como não tinha terreno para a sementeira fui obrigado, para meu pesar, a declinar.
Ainda hoje não sei se declinei por causa do vento ou porque na altura estava mesmo a chegar à Ti Lurdes depois de um visita de estudo lá em cima à Ti Arminda.
Agora que sabes do meu passado artístico e empresarial basta deixar-te um abraço, este para hoje e amanhã verdadeiro.
Alvaro José
Uma história ao estilo do grande e saudoso Ribeirense, Ti Abílio, grão mestre dos "Bacões da Aldeia (eram sete, mas havia mais)" e virtuoso saxofonista, a quem amanhã na Ribeira se devia em todas as tavernas levantar os copos. (Cheios)
Que corra tudo lindamente para a Beatriz! Ela merece! Beijinho :)
Enviar um comentário