O grupo rebelde Boko Haram ("filial" do "Estado Islâmico") prossegue a sua matança aos cristãos, desta vez, na Nigéria.
Além de raptarem centenas de raparigas, para fazerem delas escravas sexuais e posteriormente vender, ainda queimam os que não professarem a fé que eles "autorizam".

Já no Quénia, numa Universidade, durante horas um grupo radical entrou em cada sala, questionando qual a religião que professavam, matando impiedosamente os "não-muçulmanos".

Por lá não se depositam flores, não se passeiam gravatas, não se cantam hinos ou fazem minutos de silêncio?
Talvez! Mas por lá, como por cá, a perda sente-se, a dor é intensa e chora-se!
Chora-se pela matança, pela impotência em travar a barbárie, mas igualmente pela forma como o "mundo ocidentaizado" distingue a morte, consoante o continente onde ocorre.
Somos pessoas seres humanos, não somos pretos, brancos, europeus, africanos...
A matança hedionda horroriza-nos em Lisboa, em Nairobi, Paris ou Pequim.
Talvez por isso, não resista a partilhar uma música com mais de 50 anos, que o António Gedeão (Rómulo de Carvalho) entendeu como que num relatório científico, elaborado através de uma experiência feita com uma lágrima, mostrar ao mundo que as lágrimas, como tudo o resto, são realmente iguais.
2 comentários:
Já escrevi sobre isso no blogue... Para mim é uma revolta tão grande. Dá-me voltas ao estômago, literalmente. Mas em que Mundo vivemos nós? Mas que Mundo é este em que se matam pessoas só por terem opiniões, crenças diferentes? Mas em que Mundo é que uma vida vale mais que outra? Mas que Mundo é este...
É bem verdade!
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