A "enclavar" desde 2005, contra a imbecilidade de governantes e a passividade Lusa
A enclavar desde 2005
«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.» Professor Agostinho da Silva
28 dezembro 2019
26 dezembro 2019
Para a outra margem do Atlântico. Lá para o Norte do continente das Américas...
Com aquele abraço prometido!!!
14 dezembro 2019
Da superioridade moral da Esquerda(alha)
O Presidente da Assembleia da República nada diz quando a deputada do Livre utiliza a palavra "vergonha", mas insurge-se, retira a palavra e afirma que voltará a fazer o mesmo, quando André Ventura voltar a utilizar o vocábulo.
Trata-se da 2ª Figura Institucional de Portugal, com responsabilidade acrescida por presidir ao órgão mais democrático de Portugal, mas nem isto faz soar campainhas. Está tudo bem...
Está tudo tão bem que a polémica na Televisão Pública, onde a Diretora de Programas, depois de ter boicotado a emissão de uma programa do "Sexta às 9" sobre um tema que poderia beliscar um destacado elemento do PS (exploração de Lítio - João Galambas), ainda alertou a visada de outro programa, por ser amiga pessoal.
Trata-se de uma dirigente de uma Instituição de Ensino onde recebimentos em dinheiro e outras situações estavam a ser denunciadas. Tendo conhecimento, a Diretora de Informação (Mª Flor Pedroso, ilustre defensora de Sócrates e "sus muchachos" durante anos) apressou-se a avisar sobre a investigação jornalística em curso, aconselhando-a a apenas responder por escrito e "não dar a cara".
Afinal, não interessa fazer jornalismo, antes proteger os amigos.
Mas...
Não se passa nada!
Ai se fosse a Direita a fazer algo semelhante...
Vinha logo o "fascismo" (palavra que não causa embaraço - para não dizer vergonha - ao Sr Ferro Rodrigues) encher a boca da Esquerda(lha) que se agiganta perante estas situações, mas com uma visão altamente redutora e tendenciosa.
Assim não meus meninos, assim acabam por justificar os Trumps (EUA), Bolsonaros (Brasil), Chega (Portugal), Vox (Espanha), Boris Johnson (Inglaterra) e por aí fora.
A malta cansa-se da hipocrisia e cegueira facciosa que assenta numa pretensa "superioridade moral" e que arrasta as Democracias para a sarjeta.
23 novembro 2019
15 novembro 2019
Da bola, (in)justiça e radicalismos da moda
Misturar assuntos, com a bola e a estupidez como pontos comuns...
1 - A Académica vai ter um jogo de castigo (jogar à porta fechada, ou seja, sem adeptos no estádio) porque no Verão, durante um jogo "amigável" com o SLB, um adepto deu um empurrão noutro e este caiu perigosamente. Recordo que não foi num jogo oficial e que a situação foi entre adeptos - como tantas vezes ocorre, em tantos estádios, onde empurram, batem, atiram cadeiras, etc.
Concordo que os clubes comecem a pagar pelos erros de quem deixam entrar para os seus estádios!!!
Mas...
Há meia dúzia de anos, em pleno estádio da Luz, num jogo SLB x FCP, um conhecido adepto benfiquista (agora preso por tráfico de tabaco e outras coisas...) entrou no relvado e deu um calduço a um dos árbitros, apertando-lhe o pescoço. Vídeo AQUI!
As autoridades não o detiveram e a justiça desportiva não aplicou qualquer jogo de castigo (à porta fechada) ao SLB.
Nada a que não estejamos habituados quando se trata do "clube do regime"...
2 - O jogador Bernardo Silva (um dos melhores na nossa seleção), foi punido com um jogo de castigo e uma multa de quase 60 mil euros por ter brincado nas redes sociais com um colega de clube e amigo. Amigo esse que veio imediatamente a público dizer que foi apenas isso mesmo, uma brincadeira e que aconteceu num contexto de muita confiança, amizade e brincadeiras mútuas.
A imagem que levou a este castigo foi esta:
Racismo ou brincadeira entre amigos??? Recordo que o Bernardo não é muito alto e por vezes o amigo visado lhe chama anão e outras brincadeiras do género, que só mostram a confiança e amizade entre ambos.
Imaginem que por eu ter pouco cabelo, algum amigo partilhava uma foto nas redes sociais, fazendo uma alusão ao cebolinha
Acham que teria algum impacto?
O que quero distinguir é uma fervorosa moda radical de empolar todas as questões que possam ferir algumas susceptibilidades (racismo, liberdade de expressão, homofobia, animais...).
Depois admiram-se da direita mais encostada à "extrema" ir ganhando adeptos aqui e ali...
O pessoal começa a ficar farto dos radicais de esquerda que se vão instalando onde podem, mas... como é altamente censurável dizer-se que não se concorda com eles... vamos todos comendo e calando, alimentando os interesses instalados.
28 outubro 2019
O Enclavado faz hoje 15 anos
Pois é... como muitos tascos que fui conhecendo, também este já não consegue oferecer petiscos quentinhos, ou "pomadas" de estalo.
Apenas umas pataniscas um pouco requentadas, ou vinho corrente.
Os clientes são cada vez menos, mas há alguns fiéis e esses... merecem que de quando em vez surjam umas moelas acabadinhas de marinar ou uma água-pé ainda a ferver.
Até quando???
Apenas umas pataniscas um pouco requentadas, ou vinho corrente.
Os clientes são cada vez menos, mas há alguns fiéis e esses... merecem que de quando em vez surjam umas moelas acabadinhas de marinar ou uma água-pé ainda a ferver.
Até quando???
07 outubro 2019
Dos resultados eleitorais...
PS - o grande vencedor, a habilidade do A.C. foi determinante para sair de uma derrota em 2015, conseguir formar a geringonça e ainda capitalizar para si as partes boas, deixando as partes más para os parceiros. É obra, mas no país mais analfabeto e menos esclarecido da Europa... justifica-se!
BE e CDU - Perderam votos e deputados, ou seja, apesar de apregoarem as conquistas positivas desta legislatura, de estarem próximos (e permitirem) o poder... não têm motivos para sorrir, pois já não necessários os 2, perderam força e importância política.
CDS e PSD - Derrotados! Por guerras internas, por más escolhas dos deputados e cabeças de lista, por falta de estratégia (no fundo, muito semelhante às políticas do PS daí ser difícil demarcar-se), por erros de comunicação... a verdade é que perderam muitos votos e muitos deputados.
PAN - partido de causas e não de políticas. Aumentou muito o número de votos e quase apanhava o CDS em número de deputados. A malta nova mobilizou-se e o ambiente, mais os animaizinhos estão na moda.
IL, Chega e Livre - conseguir eleger um deputado, era o principal objetivo. a A.R. fica mais "colorida" e vou gostar de ver e ouvir algumas discussões na A.R.
Aliança , RIR, MAS, PCTP e outros partidos que não elegeram - derrotados, pois sem representação parlamentar... estarão a mais, ou melhor, são demasiados
Abstenção - grande vencedora! Com tantos partidos, com um espectro político tão abrangente, será que as pessoas não se identificavam com nenhum? Ou... deixaram de acreditar???
17 setembro 2019
09 agosto 2019
01 agosto 2019
Pronto! Lá venho eu outra vez...
A comunicação social (comentadores incluídos) parece ter-se esquecido desta pérola, que há medida que vai ganhando protagonismo no executivo (por si e pela família), talvez faça algum sentido ser divulgado.
21 junho 2019
12 junho 2019
Pós-doutoramento concluído!!!
Depois de 12 anos para completar o ensino básico e secundário...
Licenciatura de 5 anos - Geologia - Fac. Ciências e Tec. - Univ. Coimbra
Mestrado de 3 anos - Geociências - Fac. Ciências e Tec. - Univ. Coimbra
Doutoramento de 5 anos - Psicologia da Educação - Fac. Psic. e C. Educ. - Univ. Coimbra
Pós-doutoramento de 3 anos Educação Social - Fac. Psic. e C. Educ. - Univ. Coimbra
Ou seja, já são 28 anos a "virar frangos" (16 no ensino superior).
Como só tenho mais um dedo na mão, tenho que escolher bem o "anel" seguinte...

Mestrado de 3 anos - Geociências - Fac. Ciências e Tec. - Univ. Coimbra
Doutoramento de 5 anos - Psicologia da Educação - Fac. Psic. e C. Educ. - Univ. Coimbra
Pós-doutoramento de 3 anos Educação Social - Fac. Psic. e C. Educ. - Univ. Coimbra
Ou seja, já são 28 anos a "virar frangos" (16 no ensino superior).
Como só tenho mais um dedo na mão, tenho que escolher bem o "anel" seguinte...
10 junho 2019
Do Grande Agostinho da Silva...
«O importante, disse-o um dia a alguém que me pedia conselho, é ser-se o que se é e tornar-se contagioso.
A primeira responsabilidade que nos assiste é saber o que se é: continuo convencido que todos nós nascemos com uma partitura na cabeça.
Depois, tantas vezes, ou porque nos faltou mestre de música, ou porque não encontramos piano à mão, vamos-nos entretendo a tocar coisas que não são da nossa partitura.
Há então que fazer o esforço, individual ou colectivo, de achar o mestre e o piano que a partitura exige.
06 junho 2019
Das infâncias...
Houve um tempo em que o tempo nos parecia nunca poder acabar, como se a vida fosse um mar imenso e nós os seus habitantes anfíbios e imorredouros.
Aí, nesse tempo chamado tempo, nesse tempo chamado espaço, chamado casa, chamado vida, fomos polícias e ladrões, fomos pais e mães, médicos, malabaristas de bicicleta, jogadores de bola, saltadores de prédios, ladrões de fruta, convivas de aniversário, dançarinos de garagem, peregrinos em romarias, salteadores de grutas, inspirados atores…
…e fomos confidentes, de alegrias e tristezas, protagonistas de fábulas apenas aparentemente desesperadas, irmãos amigos inseparáveis, pela vida toda enquanto durasse a memória de um grito, de um sorriso, de um choro ou de um espasmo de puro contentamento…
…e fomos uns nos outros, vidas com vidas, da manhã à noite, a todas as horas, pois era só isso que queríamos ser. é só isso que ainda queremos ser e, se calhar, é ainda só isso que somos.
Mas o tempo passa e não passa por nós, leva-nos com ele, em caprichosas mudanças, que não esperamos nem queremos, até já serem tantas, as mudanças, que já não podemos viver sem elas.
Depois, um dia há, em que uma espécie de lamento surdo nos atira lá para trás, para o que nunca esquecemos, mas nos habituamos a não carregar connosco para que a saudade não seja tanta, para que não seja tão penoso perceber que o mundo já não cabe na nossa mão, agora que tanto precisávamos dele, para que não sejamos confrontados com a incontornabilidade de que, afinal, a necessidade é que nos fragmenta a alma e a decompõe em pedaços.
Um dia há em que o sussurro nos arremessa contra a viagem do tempo.
E como gostamos desse aconchego, dessa proteção, desse amor, regressamos lá, uma e outra vez, revemos o filme da nossa infância e voltamos a ser mergulhados numa espécie de redenção.
Uma redenção regeneradora, que se torna essencial e nos leva a tomar essa viagem como um exercício para o Equilíbrio das nossas vidas.
31 maio 2019
28 maio 2019
22 maio 2019
18 maio 2019
26 abril 2019
A vida alinhada?
Espaço asfaltado (aparentemente) de forma homogénea, ainda assim, as plantas encontraram focos de luz e rebentaram.
A curiosidade é ser de forma alinhada.
19 abril 2019
08 abril 2019
06 abril 2019
Não é suposto os rios desaguarem no mar???
Sim, mas na zona Oeste, o rio Alcabrichel e o rio Lisandro nem sempre chegam até ao mar, só em algumas horas do dia, consoante as marés.
22 março 2019
19 março 2019
24 fevereiro 2019
Renascer??? Ouvir de olhos fechados, é ainda melhor...
De vez em quando, visito "La Blogotheque".
Desta vez recordei Benjamin Clementine.
21 fevereiro 2019
04 fevereiro 2019
23 janeiro 2019
Até sexta, será pelo Porto
O ICCA é provavelmente o melhor e maior evento relacionado com a área em que trabalho.
Ganhei o 1º prémio na 1ª edição (não sabendo eu que havia concurso) e, desde então tenho o privilégio de ter sido convidado para as restantes edições.
A parttilha enriquece-nos sempre!
E apesar de ser mais vezes requisitado para falar do que para ouvir, gosto muito de "beber" nas fontes próprias.
18 janeiro 2019
12 janeiro 2019
11 janeiro 2019
05 janeiro 2019
02 janeiro 2019
Parte de um texto que escreveu em 2011
A visão de um "ColegAmigo" pela forma como trabalho com a minha rapaziada:
«Teria sido tão fácil metê-los a todos na linha!...
Um estalar de dedos… nem tanto… só um toque… menos, só um processo mental.
Entanto, preferiu tocar piano.
Eles perturbavam, mas ele tocava piano!
E é o que tem feito desde então; é o que já fazia; é o que fará.
Toca piano.
Umas vezes piano, outras forte.»
«Teria sido tão fácil metê-los a todos na linha!...
Um estalar de dedos… nem tanto… só um toque… menos, só um processo mental.
Entanto, preferiu tocar piano.
Eles perturbavam, mas ele tocava piano!
E é o que tem feito desde então; é o que já fazia; é o que fará.
Toca piano.
Umas vezes piano, outras forte.»
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