A "enclavar" desde 2005, contra a imbecilidade de governantes e a passividade Lusa
A enclavar desde 2005
«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.» Professor Agostinho da Silva
09 fevereiro 2006
Um "roto" como ele é...
No passado dia 13 de Janeiro, após a divulgação de factos aparentemente "gravíssimos" por parte do jornal "24 Horas", a desgraça intelectual que preside à nossa República (e que acabou por fazer uma corajosa visita a Nelas, quase como se fosse um político dinamarquês a visitar a Faixa de Gaza...) fez uma alocução de urgência ao país.
Disse o costume, com o tom boçalmente emotivo de sempre, mas garantiu "aos portugueses" que tinha pedido à PGR um "rigoroso inquérito" de carácter "urgentíssimo".
Passou quase um mês.
O ainda Procurador-Geral usou a espertalhonice de se deslocar à Assembleia da República no último dia da campanha eleitoral. Sacudiu como pôde a água do capote, desmentiu partes do seu próprio comunicado inicial e não respondeu a algumas questões que os deputados lhe dirigiram.
Depois disso, nada. Silêncio total. Nunca mais se ouviu falar do "rigoroso inquérito". Nada mais se soube acerca das suas conclusões "urgentíssimas".
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