A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





29 setembro 2006

A Jornada

Estas duas noites de bola correram bem aos meus amigos portistas e benfiquistas e bastante mal ao Sporting por causa da relva artificial.

Os benfiquistas estão felicíssimos porque perderam por um mas o Porto perdeu por dois.

Os portistas alegram-se porque perderam em Londres mas o Benfica perdeu em casa.

Só os sportinguistas é que se podem queixar da má sorte por causa da relva artificial.

3 comentários:

Anónimo disse...

O caso da russa Alina, uma estudante do 4.º ano de Jornalismo da Universidade de Tomsk, que viajou três dias e três noites de comboio, percorrendo três mil quilómetros, entre a Sibéria ocidental e a capital russa, só com o objectivo de assistir ao jogo do Sporting, o seu clube preferido, com o Spartak de Moscovo, é mais um exemplo da existência de improváveis sportinguistas espalhados pelo mundo. Um coisa tão extraordinária que até deixou incrédulo o jornalista José Milhazes, do “Público”, há anos radicado em Moscovo, falando fluentemente a língua russa, facto que levou a jovem Alina a abordá-lo desta forma: "Não consegue organizar um encontro com Miguel Garcia, gostava tanto de tirar uma fotografia com ele e pedir-lhe um autógrafo? Vim de propósito de Tomsk...".
Segundo relata no seu blog, em http://blogs.publico.pt/darussia, José Milhares ficou boquiaberto: “De Tomsk? Da Sibéria?...". E quis saber como nasceu tal "amor" de Alina pelo Sporting. Ela explicou: "Este amor começou por acaso. Gosto de futebol, vou ver jogos a um bar de Tomsk e, certa vez, vi um jogo do Sporting e apaixonei-me por esta equipa. São jovens, mexem-se durante todo o jogo. O Miguel Garcia corre para trás e para a frente, é o maior."
Segundo José Milhazes, Alina, que trazia uma camisola verde e branca, com o emblema do Sporting bordado, e um leão de peluche (que baptizou de Miguel Garcia), disse que a sua irmã mais nova também gosta do futebol português, mas sublinhou: "Ela é adepta do FC Porto!"
Como era impossível não ajudar esta jovem siberiana a concretizar o seu sonho, a assessora de imprensa do Sporting, depois de ouvir semelhante estória insólita, prometeu organizar, na zona mista, após o jogo um encontro entre a sportinguista siberiana e o seu ídolo português. Alina não cabia em si de contente e aproveitou a oportunidade para tentar realizar mais um sonho seu: "O Miguel não me vai oferecer a camisola? Isso seria o fim. Ninguém irá acreditar nas minhas palavras em Tomsk, mas se mostrar a camisola...".
No final, o sonho realizou-se. Miguel Garcia recebeu a moça, deu-lhe a camisola e um autógrafo. Pelo menos. São históricas como esta que fazem do futebol um mundo dentro do mundo.

JPG disse...

Ora aqui está um antagonismo de casos como o apito dourado...

Amigo da Sopa disse...

Era bom que o futebol, em vez de outras coisas, fosse isto!!