A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





18 setembro 2007

Violador de criança deficiente libertado

A notícia que a seguir transcrevo mete-me nojo.

Tenho vergonha de governantes que põem em vigor alterações ao Código Penal sem acautelarem casos como este, respirarem o mesmo ar que eu e falarem a mesma língua.

Foi condenado por violar menino até à morte. Saiu da prisão no sábado.

Foi condenado por violar uma criança de seis anos até à morte. Daniel era deficiente e foi violado de forma «cruel e reiterada, com requintes de sadismo», disse a juíza Amélia Ameixoeira, em Dezembro do ano passado, quando aplicou ao padrasto, Fábio Cardoso, uma pena de 12 anos de cadeia. Mas no sábado foi posto em liberdade, noticia o Correio da Manhã.

Os crime foram cometidos entre 1 e 5 de Setembro de 2005 e Fábio confessou à juíza os abusos que infligiu ao menino surdo-mudo, amblíope e com atraso mental.

Foi preso e condenado a 12 anos de cadeia, mas recorreu da decisão ao Supremo Tribunal de Justiça. E enquanto não é apreciado o caso, a decisão do tribunal de Oeiras não transita em julgado. A nova lei reduziu de 30 para 24 meses o prazo de prisão preventiva para os crimes violentos - e, depois de dois anos preso, o Supremo viu-se obrigado a libertar o violador.

1 comentário:

Anónimo disse...

É fácil saber porque o poder politico aplicou estas leis.
Um preso desta natureza nunca poderá dar lucro ao país antes pelo contrário, e como estamos numa epoca de contenção economica, alterara-se a lei, passando assim os custos do sustento para um terceiro que não o estado.
Assim, somos obrigados a apladir a Polonia ao não querer o dia mundial contra a pena de morte.
PQ