Quando se trata da "minha rapaziada", a coisa chia fininho, afinal é quase uma década a partilhar o que a vida tem de melhor e pior.
Um dia destes, num abraço sentido em que ouvi num sussuro «obrigado por tudo» mesmo junto ao ouvido, disfarcei estupidamente a emoção, com um pedido para que o meu amigo "Xoné" apontasse o meu número de telemóvel num papelito e andasse com ele na carteira, pois os telemóveis do rapazola em questão, perdem-se, são roubados e substituem-se com uma facilidade extraordinária.
Com a surpresa que podem imaginar, ouvi o meu número seguido de um "sei-o de cor, stôr!"
Nada de extraordinário, mas para alguém que mal sabe ler...
A propósito, quantas pessoas sabem o meu número de cor? E o vosso?
3 comentários:
Pelo menos eles sabem dar o devido valor e fazem uma justa avaliação.Continua a ser como és.
São atitudes e pessoas como tu que fazem, não as instituições diferentes, mas os institucionalizados felizes e com projectos de vida centrados nos seus interesses, graças aos aplausos ou aos ralhetes de quem os espera! O memorizar este nº de telemóvel remete-nos claramente para “a importância de ser amado”!
PARABÉNS!!
Obrigado. São as pessoas que contam!
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