Vale a pena ler um poema dedicado ao Leandro, escrito por uma senhora professora (que não conheço) mas denota uma lucidez e uma qualidade humana invulgares.
Tinha 12 anos e tinha medo
E tinha um pesadelo
E um pântano no olhar
E o corpo numa grade
E a alma numa cela
E o sonho de um rio
Onde o medo se afogasse.
Tinha doze anos e uma escola
Que lhe ceifava as asas
E o fechava nesse medo
Que tinha e tinha doze anos!
"Tão jovem! Que jovem era?
Agora que idade tem?"
Chamava-se Leandro e era pequenino
Com um pavor tão grande
Que se abraçou às águas
No rio triste que o acolheu
Para o libertar do pântano
Onde o medo lhe tolhia
O respirar de cada dia.
E voou...
Que céu te acolhe, Leandro?
Que escola te matou?
Tinha 12 anos e tinha medo
E tinha um pesadelo
E um pântano no olhar
E o corpo numa grade
E a alma numa cela
E o sonho de um rio
Onde o medo se afogasse.
Tinha doze anos e uma escola
Que lhe ceifava as asas
E o fechava nesse medo
Que tinha e tinha doze anos!
"Tão jovem! Que jovem era?
Agora que idade tem?"
Chamava-se Leandro e era pequenino
Com um pavor tão grande
Que se abraçou às águas
No rio triste que o acolheu
Para o libertar do pântano
Onde o medo lhe tolhia
O respirar de cada dia.
E voou...
Que céu te acolhe, Leandro?
Que escola te matou?
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