A enclavar desde 2005
«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.» Professor Agostinho da Silva
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Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
Boa divulgação!
Poema de Mulher
Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um tio meio tarado
Ou um amigo meio "veado"?
Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Uma bebedeira de cair
Ou um Lexotan para dormir?
Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta e estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma "lipo" na barriga?
Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?
Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?
Que mulher nunca acordou
Com um desconhecido ao lado,
Com o cabelo desgrenhado
Ou com o travesseiro babado?
Que mulher nunca comeu
Bombons por ansiedade,
Uma alface ao almoço por vaidade
Ou um canalha por saudade?
Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?
Longe vão os tempos em que bons exemplos, quiçá deixados pela passagem dos Mouros por terras lusas, imperavam na nação portuguesa. Avenço a mudanças e modernices importadas de outros países mais desenvolvidos e adeptos de boas tradições e costumes, a comemoração do dia da mulher era um dia especial.
Era o dia em que o homem prescindia da suecada de fim de tarde em prol da companhia da sua cara-metade. Claro que não era só da cartada que se prescindia. Ao não passar na tasca perdia-se também os penaltis de tintol e a chegada a casa com hálito a destilaria.
Devido a esta falta de inspiração o dia da mulher já ia ser diferente. No dia da mulher não ia haver festa. Nada! Acima de tudo nada de tauismo. Nesse dia não havia hematomas, nem escoriações nem olhos negros.
Para a mulher era o melhor dia do ano, já que ao que parece elas nunca foram muito adeptas deste estilo de carícias dado com os nós dos dedos. Eu pessoalmente acho que esta tradição estava muito bem e que nunca se devia ter desistido dela. Logicamente a culpa foi nossa, homens, que deixamos de as brindar com uns valentes sopapos.
Elas ao sentirem que o dia da mulher era igual aos outros trataram de inventar outras festividades. Foi assim que pés ante pé acabaram por adoptar os costumes de outros países.
Agora o dia da mulher comemora-se com jantares só de mulheres, onde os homens nem sequer se podem aproximar. O jantar consta de muito histerismo, brejeirice e por fim achincalhamento do sexo masculino.
Finalmente a cereja em cima do bolo. O strip masculino. Ao que parece as mulheres de hoje gostam de ver um homem despir-se, desde que siga certos padrões de etiqueta como abanar a peida, fazer músculo e acima de tudo não tirar a cueca.
Do pouco que eu me lembro quando conseguia ver a minha, sei que a genitália masculina não tem grande encanto, mas ainda assim, nem que fosse pela curiosidade de comparar com o que se tem lá por casa o strip devia ser total. Mas não!!!!
De ano para ano este novo ritual propaga-se como se de uma autêntica epidemia se tratasse.
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