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«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





12 junho 2010

Antes de sair, ainda fica esta...

Esta semana, uma escola do 1º ciclo, foi visitada pelos meninos "finalistas" de um Jardim de Infância.
Daqui a uns meses estes pequenos estarão nessa escola (se o Ministério da Educação não a mandar fechar) e sempre ficam com uma ideia do que vão encontrar.
Até aqui nada de especial, mas quando perguntaram o que queriam ser quando fossem grandes, as respostas variaram entre enfermeira, professora, cabeleireira, jogador de futebol, bombeiro, polícia...
O normal nestas idades.
Mas quando nada o fazia prever, eis que um petiz respondeu: "trabalhador"!
- Mas trabalhador, como? Em quê?
- Trabalhador! Eu quero ser trabalhador!
No meio de tanta inocência, surgiu um laivo de sensatez há muito tempo perdida na nossa sociedade.
Normalmente quando perguntamos o mesmo a alguém, a resposta passa pelo nome da profissão e não pela função desempenhada.
Ou seja, valorizamos mais o que queremos ser (ou parecer) do que o que queremos fazer.
Gostava de um dia saber o que irá fazer (e ser) aquele rapazito de 4 ou 5 anitos, que deu uma resposta tão sábia.

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