Esta semana, uma escola do 1º ciclo, foi visitada pelos meninos "finalistas" de um Jardim de Infância. Daqui a uns meses estes pequenos estarão nessa escola (se o Ministério da Educação não a mandar fechar) e sempre ficam com uma ideia do que vão encontrar. Até aqui nada de especial, mas quando perguntaram o que queriam ser quando fossem grandes, as respostas variaram entre enfermeira, professora, cabeleireira, jogador de futebol, bombeiro, polícia... O normal nestas idades. Mas quando nada o fazia prever, eis que um petiz respondeu: "trabalhador"! - Mas trabalhador, como? Em quê? - Trabalhador! Eu quero ser trabalhador! No meio de tanta inocência, surgiu um laivo de sensatez há muito tempo perdida na nossa sociedade. Normalmente quando perguntamos o mesmo a alguém, a resposta passa pelo nome da profissão e não pela função desempenhada. Ou seja, valorizamos mais o que queremos ser (ou parecer) do que o que queremos fazer. Gostava de um dia saber o que irá fazer (e ser) aquele rapazito de 4 ou 5 anitos, que deu uma resposta tão sábia.
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