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«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





09 outubro 2011

Eleições na Madeira

Dúvidas:
- Ainda há Partido Comunista?
- Ainda há Bloco de Esquerda?
- O Partido Socialista está a ficar do tamanho do PCP?
- Há verdadeira democracia naquela região autónoma?
- Dentro da cabine de voto, as pessoas são condicionadas?
- Os madeirenses são burrinhos, ou uns espertalhões?

Certezas:
- Alberto João vai ter que apertar muito o cinto ao "seu" povo
- O fanfarrão vai continuar a cantar, a dançar e a dizer o que lhe apetece
- "A democracia é o melhor de todos os sistemas, com excepção de todos os outros" - Sérgio Godinho

3 comentários:

Anónimo disse...

O Jardim pode ter muitos defeitos e têm-nos decerto, mas é o único que dá ao partido socialista a dimensão que merece!

Anónimo disse...

Na Madeira o que vemos é o regresso à epoca do fascismo, onde se "obrigam" as pessoas a votar principalmente as residentes na montanha e locais mais afastados, promentendo empregos e ameaçando-as caso não vão votar, (no PSD, claro).
Já agora estão recordados do "palhaço" do Alberto João a dar palmadinhas naas costas ao Sócrates e a dizer que ele era um grande homem, isto quando das celebres inundações....
Mas ele já vai avisando que as medidas de contenção não serão iguais para o povo madeirense e que ele é que as vai negociar com o troca tintas do Passos Coelho, com o ministro das finanças e com o "Alvarito".

JPG disse...

Há uns anos ouvia-se que na Madeira as pessoas eram ameaçadas com a perda de reformas, caso não fossem votar.

Outro caso reportado pela Comissão Nacional de Eleições foi a presença em assembleias de voto de elementos das Juntas de Freguesia e Assembleias de Freguesia, tentando com a sua presença condicionar o voto dos mais "frágeis". Aliás, prática incorrecta que se verifica no continente e já denunciado em Ribeira de Frades.

Ainda assim, mesmo sabendo que possam ter obtido centenas de votos por essa via, partindo do princípio que a maioria do povo madeirense votou livremente e em consciência, mostra que os ilhéus não estão solidários com o continente e preferem alguém que os proteja das medidas de austeridade, capaz de fazer finca pé.

São espertalhões...