Dia de Manif.

Parece que é contra a Troika, ou seja, contra quem nos emprestou (e empresta) dinheiro para pagar ordenados, reformas e subsídios, entre outras coisas que nos livram da bancarrota.

Se bem se lembram, foi o governo português em 2011 que os chamou, não apareceram espontaneamente. 

Se podiam flexibilizar metas e reduzir juros? Claro que sim, mas às tantas já estão escaldados dos nossos falhanços governamentais (do 25 de Abril de 74 para cá, o Soares chamou-os duas vezes e o Sócrates uma).

Gostava mesmo de ver era uma manifestação que tivesse como propósito alterar a Constituição de forma a cortar com grande parte das mordomias dos ex e actuais governantes.

Imaginem quem quereria seguir a carreira de político...

Ao mesmo tempo, obrigá-los a responder judicialmente sobre opções manifestamente erradas e  prejudiciais ao país (sob pena dos seus bens e de quem foi favorecido indevidamente serem nacionalizados).

Imaginem o que aconteceria a quem beneficiou do embuste do BPN, PPP e tantas outras fraudes...

Já pensei começar a divulgar a ideia, de resto não seria original, pois nas redes sociais vai-se comentando aqui e ali.

Entretanto, à de hoje não irei, pois acho que está a "cavalgar" o anúncio das medidas (algumas absurdas) do Governo e a misturar as coisas. O governo é o governo e a Troika é a Troika.

Até porque as revoluções só funcionam bem se houver intelectuais por trás, caso contrário pode ser o caos, como nos países árabes.

Por cá alguns intelectuais estão muito entretidos a comentar em programas televisivos e outros têm memória muito curta...