«Vou andando por aí
Sobrevivendo à bebedeira e ao comprimido
Vou dizendo sim à engrenagem
E ando muito deprimido;
É difícil encontrar quem o não esteja,
Quando o sistema nos consome e aleija...
Trincamos sempre o caroço
Mas já não saboreamos a cereja
Já houve tempos em que eu
Tinha tudo não tendo quase nada
Quando dormia ao relento
Ouvindo o vento beijar a geada
Fazia o meu manjar com pão e uva
Fazia o meu caminho ao sol ou à chuva
Ao encontro da mão miúda
Que me assentava... como uma luva!
Sobrevivendo à bebedeira e ao comprimido
Vou dizendo sim à engrenagem
E ando muito deprimido;
É difícil encontrar quem o não esteja,
Quando o sistema nos consome e aleija...
Trincamos sempre o caroço
Mas já não saboreamos a cereja
Já houve tempos em que eu
Tinha tudo não tendo quase nada
Quando dormia ao relento
Ouvindo o vento beijar a geada
Fazia o meu manjar com pão e uva
Fazia o meu caminho ao sol ou à chuva
Ao encontro da mão miúda
Que me assentava... como uma luva!
(...)»
Jorge Palma
3 comentários:
Este Jorge Palma é cá um cromo...
Abraço.
Qual idade qual quê, estás cada vez melhor,um verdadeiro vinho do Porto.
Sim, sim...
Abraço!
Enviar um comentário