A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





04 maio 2014

Folclore, etnografia, bairrismo


Ontem fui agradavelmente surpreendido por Amigos que apareceram cá em casa e além do arroz doce que amavelmente me entregaram, ficaram ainda umas brochuras que mostram um pouco do muito que este grupo tem feito pela sua Terra e pela nossa memória colectiva.

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Parabéns e continuemos!!!



6 comentários:

Super-febras disse...

João Pedro:

Esta Sexta-feira Santa passada confeccionei meio quilo de arroz junto com leite, açúcar e casca de limão que depois de polvilhado com canela fez a delícia da minha mesa pascal. Mas por muito que tente e por muito bom que o resultado seja não consigo alcançar o desejado, que é que me saiba ao de Ribeira de Frades, especialmente confeccionado pela Ti Júlia Torres ou a também grande cozinheira pequeníssima mulher por quem gritávamos no dia de boda nos alpendres, eiras e salas de jantar da nossa terra "Vi..u..vi..ta! Vi..u..vi..ta! Vi..u..vi..ta! Vi..u..vi..ta!" dando-lhe os parabéns por tão bom manjar. O mesmo me acontece com a chanfana. Como já te confidenciei, tenho a certeza que é do barro! Nem o arroz é criado no seu lodo a beira do Mondego nem as caçoilas são dele fabricadas.
Estive à anos num festival de folclore na província do Quebec assistindo a várias actuações de um grande grupo folclórico Português e da Alta de Coimbra no qual dançam ou dançavam três Ribeirenses e um "Congolês" e quando perguntei pelo rancho da nossa terra os elogios pela sua qualidade de dança, recolha de modas, uso de peças de vestuário foi-me elogiado aos molhos. Fiquei todo inchado! É bom ser Ribeirense.
A tradição de fazer-mos cruzes com vários enfeites de flores e ramos, com elas formar-mos em linha pela Vila-Boa acima para que fossem benzidas certo domingo do ano e depois de benzidas planta-las nos nossos quintais esta-me na memória bem guardado.
Até consigo ver-me ao lado da pessoa que mais gostava no mundo o Álvarito Torres no alpendre do seu avô aprendendo a fazê-las sempre debaixo dos seus ternos e pacientes ensinos.
Um muito obrigado ao nosso grupo folclórico pelo se empenho nas nossas tradições. Igualmente agradeço este blog e a tua preocupação em divulgar este bom trabalho despertando em nós tão boas memórias.

Um abraço
Álvaro José

Elisabete disse...

Não aparece o resto do texto que escreveste.

oquemevierarealgana disse...

Aceitam dançarinos?... Sim? Pronto, é só para dizer que não contem comigo. Pandeireta, ainda vá!:)

JPG disse...

Álvaro, como adivinhaste a parte do arroz doce? Premonição? Máquina!!! Abraço!

Elisabete, agora já dá para ler. Não sei como (um mistério da informática) mas ficou a meio... Beijinho e boa semana!

Masso Gil, pandeireta? Tu dás-lhe no cavaquinho e nas violas (todas). Inté!

RC disse...

Pedro

Vou-me zangar seriamente contigo, porque não postas estas cenas no Grupo da Ribeira! :)

JPG disse...

Eheheh!

Sabes que na "net" como na tropa, a antiguidade é um posto e o meu "rasco" está quase com 9 aninhos, o que me leva a esqecer as outras formas que tenho de divulgar.

Sorry e "rouba" para lá à vontade :)

Beijinho