Já percebemos há muito tempo que não é o Presidente da República nem a oposição que nos podem salvar dos cortes excessivos e tendenciosos deste governo.
Nunca o Tribunal Constitucional foi tão respeitado como nos dias actuais.
Ontem chumbou categoricamente os abjectos cortes nos subsídios de desemprego e de doença.
Chumbou ainda os cortes nas pensões de "viuvez" (estes não me parecem assim tão maus, pois acho que se aplicariam apenas a quem acumulasse pensões superiores a um montante considerável - 2000).
Deixou passar os cortes nos suplementos de pensões das empresas públicas que apresentassem prejuízos nos últimos 3 anos (acho que foi isto).
Mas... o buraco maior e a decisão que afecta mais de meio milhão de portugueses (2 deles moram cá em casa), foi "NIM".
Entende que os cortes são abusivos, mas não obriga a repor o dinheiro que desde Janeiro foi sonegado.
Por aqui, falamos de mais de 500€ por mês, ou seja, cerca de 3 mil euros que foram ao ar.
Decisão salomónica que não compromete de forma decisiva as contas públicas (um aumento do IVA e a tal folga que existe, facilmente tampam o buraco).
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