A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





08 julho 2014

Até quando???


A guerra Israelo-Palestiniana ou entre Judeus e Muçulmanos, ultrapassa as gerações, religiões, ideologias políticas e até a compreensão da humanidade.

Se recuarmos no tempo, temos o auto-intitulado "povo eleito" como proscrito e em guerras constantes, porque invariavelmente desavindas as suas tribos.

Falamos de um tempo onde os personagens eram David, Saúl, Jesus ou mesmo o gigante Golias.

No final da IIª guerra mundial entenderam as Nações Unidas que depois de terem passado pelo holocausto, os judeus teriam direito a Jerusalém e a mais um território à volta, a que se deu o nome de Estado de Israel (mais pequeno que o Alentejo).

"Implantar" um estado hebreu no meio do (agora na moda) Califado, não "caiu bem" e mesmo os Palestinianos ou Palestinos (que nem sempre são bem vistos pelos restantes árabes-muçulmanos), encheram-se de pedras, morteiros e homens (leia-se crianças) bomba, destruindo o máximo de vidas que conseguem - desde logo a sua.

Durante décadas assistimos a encontros de paz, seguidos invariavelmente por novos atentados e mais colonatos (política expansionista com que os israelitas vão alargando o seu reduzido território, através da instalação de comunidades).

O ódio cresceu e tornou-se visceral. Duvido que haja algum palestino ou israelita que não tenha perdido algum ente querido neste guerra sem fim.

Já vários prémios Nobel o foram graças a este conflito, mas os resultados práticos ainda não são os esperados.

Até quando vamos ver namorados com crenças diferentes a beijarem-se sobre um muro???

6 comentários:

Super-febras disse...

João Pedro

Estarei enganado? Não são 2014, os anos depois de Cristo e da sua mensagem, 5 mil depois da escolha de nada mais que um homem gago para falar ao mais poderoso homem na terra , e libertar o seu povo? Não foi a ele dada a lei, grafada em pedra e não em papiro? Não acabaria este conflito se o quinto parágrafo fosse obedecido? Não nos foi ensinado que quando em conflito mostrássemos a outra face?
Difícil não é? Ou significaria a paz o acabar dos avultados montantes vindos do exterior para manter a guerra ou a auto-defesa como lhe chamam?

Pano para mangas...

Aquele abraço
Álvaro José

Anónimo disse...

O Sr. que na minha modesta e suspeita opinião costuma estar sempre em cima do acontecimento,porisso passo por aqui, acha ainda estranho isto?
então ainda está convito que alguma vez vai ser diferente?
Olhe para esta terra?
Pacata para algumas coisas, bairrista para quase todas as outras,bregeira qb,mas quando se fala em politica aqui d"elrei esquadra,não è PS, alto, não presta deita fora e não vais ter as tuas vidas facilitadas,pois é assim ou não é?
Como vê ando atento,e dou valor a quem tem por vezes um laivo de ZECA AFONSO:
Se ouvesse muro acredito que se podessem,era assim.
Desculpe, se não postar não levo a mal e conpreendo-o,pois sei como vai ser.

JPG disse...

Infelizmente as guerras são alimentadas por um combustível monetário, mas o ódio, esse é real e não tem tendência para diminuir.

JPG disse...

Quanto à nossa Ribeira, penso que como tantas "Ribeiras" por este país fora, são um misto de sentimentos antagónicos e facilmente mutáveis.

Tão depressa escarnecem, como logo depois já estão a beber um copo e a puxar pelo mesmo lado.

Quando à política (quase como com o futebol), é um assunto muito quente que discuto com qualquer pessoa, preferencialmente "cara a cara" e com o humor e distanciamento necessários.

Já através de comentários "anónimos", tenho menos vontade.

O PS na Ribeira é quase uma "vaca sagrada" que tem fama de fulminar quem blasfemar contra.

Claro que de vez em quando aparece um "sacana" como eu, que não se importa de ser proscrito, desde que mantenha a verticalidade.

De resto, tenho Amigos em todos os quadrante políticos e isso não me impede, bem pelo contrário, de com eles discutir opções políticas (Célio - CDU, Pedro Vicente - BE, Jorge Veloso - PS, João Alexandre - PSD).

Pessoalmente, acho que já tenho um estatuto de inimputável, pois "malho" à esquerda e à direita, mas não consigo fazer melhor :)

Buxexinhas disse...

Esta foto está brutalíssima! :O Sim, corrobora as tuas palavras... Até quando? :/

Anónimo disse...

O anónimo do dia 8 de julho que o bloguer tão bem conhece, é daqueles que com este tipo de comportamento e afirmações baratas, nunca contribuirá para o melhorar das relações pessoais entre a comunidade de Ribeira de Frades, ou de outra qualquer Ribeira espalhada por este país e não só, mas também é daqueles que pela frente é só sorrisos e por trás "ladra e morde" normalmente sentado nas cadeiras dos cafés do Rossio, "palrando" para algumas pessoas, que, ao que ele apregoa, entra por um ouvido e sai elos dois. Mas enfim julga ser alguém importante, somente por pertencer a um grupo de cidadãos que se encapotou no BE para concorrer a eleições, tendo no seu seio pessoas válidas (que não é o caso do anónimo referido)que nunca deu o litro por nenhuma coletividade da freguesia ( mas já esteve com outra de Taveiro) por isso eu, como ribeirense, ao tecer este comentário, lastimo a falta de isenção e politiquice barata, (aliás partilhada em parte pelo administrador deste Blog), com as afirmações que proferiu e só o faço, porque numa dessas conversas onde tentou convencer algumas pessoas a "segui-lo", ( sem o conseguir) que ouvi, pareceu-me indigno as afirmações produzidas sobre alguém, que não estava lá, para poder retorquir e desmascarar o "mentiroso e maldizente compulsivo". Um RIBEIRENSE