Há muito que o Futebol Corrupto do Porto de Pinto da Costa adoptou a política externa dos soviéticos, ou seja, passou a considerar que além das suas estritas fronteiras só existem inimigos e mouros.
Esta atitude que, repete-se, é inteligente, carrega de cores fortes e paixão as simpatias e as militâncias portistas: militantes e simpatizantes ficam obrigados a uma vigilância constante, a uma desconfiança medular por tudo o que não seja Porto, a um desprezo o mais verbalizado possível de tudo e todos que estejam para além deles.
Este método eficaz de arregimentar paixões e tropas tem, no entanto, um reverso: limita o clube, circunscreve-o regionalmente, afasta interesses e apoios mesmo quando eles são merecidos.
É o próprio Porto que rejeita o renome nacional e internacional, e se declara um clube bairrista.
Daí que o meu entusiasmo quando o FCP ganhou aos alemães desfalcadíssimos e desconcentrados, não podia ser grande. Apenas a de um adepto do futebol perante um resultado interessante por parte de um clube pequenino.
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