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«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





19 junho 2015

As sondagens, valem o que valem

Quer se goste do estilo (sorridente), das ideias inovadoras (quais???) ou das companhias (nº 44, por ex.), há pelo menos uma coisa que não podemos aceitar de um homem que se propõe governar os destinos de Portugal...

A forma como minou o trabalho de Tó Zé Seguro (eleito democraticamente), arranjando "lacaios" para espalharem que ganhar duas eleições (Europeias e Autárquicas) com pouco avanço,era como uma derrota.

Abdicou do seu cargo de Presidente da maior Câmara do país, empurrou o seu correlegionário para fora (honra ao Seguro que nunca mais opinou sobre nada da vida interna do PS) e lá se perfilou para candidato a Primeiro Ministro, sucedendo na "linhagem" socialista ao seu querido amigo agora em Évora.

O certo é que embora sendo eleições regionais, o PS na Madeira teve uma votação miserável!!!

Mesmo concorrendo coligado com o PTP, o PAN (animais), o MPT (Partido da Terra), conseguiu apenas 11% dos votos, ficando atrás do CDS e não impedindo a maioria absoluta do PSD.

Na sondagem publicada hoje, viu o PS ser ultrapassado (nas intenções de voto) pela coligação.


No último barómetro publicado pelo DN, em Outubro do ano passado, o PS estava perto da maioria absoluta (45% das intenções de voto), mas registou uma quebra de oito pontos percentuais desde então.

Em oito meses, o PS de Costa é apanhado pela coligação!!!

Esse estudo foi feito a 11, 12 e 13 de Outubro, pouco depois das primárias em que Costa, o líder partidário com maior índice de popularidade, bateu expressivamente António José Seguro na disputa interna pela candidatura a primeiro-ministro.

Ou seja, depois do "estado de graça", veio a "desgraça".

Pessoalmente, tenho pena, pois o país precisa de um PS forte, que seja uma verdadeira alternativa e, principalmente, que corte com o que resta (e ainda é muito) da mentalidade "socrática".

Tó Zé Seguro tinha esse perfil, mas os barões socialistas rapidamente se encarregaram de correr com ele e pôr lá o delfim do nº 44.

Enquanto apostarem em tais figuras, dificilmente me posso rever no punho ou na rosa. Pelos vistos, eu e muuuuuuitos portugueses. Mas aposto que a figura "anónima" deve estar já a preparar-se para desancar...

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