A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





03 setembro 2015

Das imagens...

Não tenho jeito para futurologista, mas em 2011 escrevi AQUI sobre o que nos poderia esperar...

Depois, em 2013 escrevi AQUI AQUI sobre o início da barbárie, ainda mal começara...


Esta semana temos mais mortes (não é novidade, pois nos porões de navios, em camiões ou afogados, todos os dias chegam relatos trágicos), mas desta vez com imagens chocantes que se tornam ícones e pela sua causam consternação, revolta e até (espantem-se) reflexões mais ou menos profundas a quem normalmente se ocupa mais das "caras" e das "TvGuias".

Esta imagem é apenas mais uma, pois embora sendo acusado de divulgar imagens dolorosas, há muito que vou acompanhando e colocando alguns registos AQUIAQUIAQUI e AQUI, do que hoje parece ser uma preocupação global.

Ficam 3 pontos de vista, de 3 pessoas que admiro (nem todas são europeias):












A UE, os USA, e outros acrónimos anónimos, estão em "paz", vivem a ilusão do shopping-center. Sim, em paz, podre, pois a guerra, essa, vão fazê-la para a terra dos outros. E na espuma do mar envenenado, nascem crianças mortas! 

Menino, trazemos tua imagem não para vender, chocar e horrorizar, pois não somos os "abutres" da mídia de sangue, os fabricantes de videogames de morte, os que naturalizam as violações de direitos humanos, os que glorificam a guerra. É porque somos contra a barbárie que não te deixou viver.
Repousa no teu quarto de anjo em outra terra, em outro céu, em outro mar.

A Europa não é a única nem a principal culpada! Muitos habitantes (principalmente os responsáveis políticos e religiosos) dos países em conflito terão feito tudo o que estava ao seu alcance para impedir a barbárie que provoca este êxodo???

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A minha opinião??? É o que menos importa neste momento, apenas deixo uma foto para todas as outras crianças que ao contrário desta (que tem agora nome, idade e tudo o mais, menos vida...), morreram e morrem nos mares, nos camiões ou às mãos de uma horda de bárbaros acossados por um fanatismo religioso que urge combater por todos os meios (diplomáticos, ideológicos, bélicos, etc...)


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