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«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





05 setembro 2015

Dos refugiados...

Distinguir os que o são verdadeiramente (fogem de uma guerra sem regras, de loucos que decapitam, violam e massacram civis) e os que são "apenas" emigrantes à procura de melhores condições de vida, bem como de alguns que se tentarão infiltrar para virem atacar o modo de vida europeu, directamente nas suas entranhas  - "Charlie Hebdo".

Com essa distinção feita, acolher no imediato os verdadeiros refugiados, mostrando solidariedade e explicando que a tolerância é o melhor caminho. No curto prazo resolve dramas e no médio longo/prazo ajudará pelo exemplo e apostando na educação.

Os emigrantes terão que entrar de acordo com as regras estabelecidas.

Os infiltrados, uma vez reconhecidos, deverão sofrer as consequências e as prisões com trabalhos forçados, parecem-me boa solução.

Ainda quanto aos refugiados de guerra, Portugal acolheu muitos - da Guiné, por exemplo - alguns até jogam hoje na seleção nacional...

Quanto ao problema de fundo, acolher os refugiados sem atacar o mal que os provoca, não cura, apenas acode. O "Estado Islâmico" tem mesmo que ser levado a sério e combatido de todas as formas possíveis. Aí sim, os grandes responsáveis serão estes...


Já a forma como os países (alguns abastados) árabes (incluindo a Turquia) estão a lidar com a situação, não aceitando agir militarmente e não acolhendo os seus "irmãos na fé", torna-os...


Para terminar, uma homenagem aos muitos meninos e meninas que perderam a vida igualmente afogados, também a fugir do "Estado Islâmico". Afinal a imagem tem mesmo muito poder e os outros (tantos) merecem igualmente ser recordados, apesar de não terem nome, idade ou história por trás, como agora a comunicação social explora infindavelmente o desgraçadito que foi fotografado sem vida. Até na morte há diferenças?

A comunicação social é muito selectiva e a sociedade vai atrás, não pensando por si, deixando-se arrastar por uma fotografia ou uma frase "Je suis Charlie", por exemplo.


A Malala (prémio nobel da paz) talvez pudesse ser mais interventiva neste assunto que diz respeito a crianças, fanatismo religioso e mais concretamente islamismo, que quase lhe roubou a vida.

P.S. - Em breve a posição de alguns refugiados e a condição humana

2 comentários:

Elisabete disse...

Gostei da tua análise.

JPG disse...

Obrigado. Não cedendo a radicalismos circunstanciais, acho que temos todos a ganhar. :)