A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





11 fevereiro 2008

Va lá, isto hoje correu bem...

José Mota furioso com a arbitragem de Augusto Duarte, que, como todos vimos, prejudicou o Paços de Ferreira. Mas o jogo começou uns dias antes, quando surgiu nos jornais desportivos a estranheza, por parte do Benfica, de um árbitro envolvido no Apito Dourado ter sido colocado neste jogo. A pressão começou bem cedo e teve hoje o efeito desejado pelo clube que jogou em casa. A SIC fez o resto, entrevistanto o árbitro momentos antes de o jogo começar, centrando toda a entrevista sobre o tema Apito Dourado. Quem nomeou o árbitro acabou por criar o ambiente mais favorável à equipa que se queixou, o Benfica.

Os erros do árbitro foram grosseiros e influenciaram o resultado. Poucos minutos depois do golo do Paços, Wesley isola-se e tem tudo para fazer o 0-2, mas a jogada é interrompida por pretenso fora-de-jogo. O primeiro penalti é falso como Judas, uma vez que Rodriguez chuta no pé do defesa do Paços. O alarido foi muito, o uruguaio esperneou o suficiente para que Augusto Duarte lhe desse o prémio. E deu. O segundo penalti não levanta dúvidas (o defesa agarrou Makukula até este cair), mas a jogada é precedida de falta escandalosa sobre um jogador do Paços, ainda no meio campo, que o árbitro não marcou. Perante estes casos, Luis Filipe Vieira pode fazer mais uma intervenção explosiva numa qualquer casa do Benfica de Cascalheiras-de-Cima.
O título deste artigo é a frase que se ouviu em "off", portanto, acidentalmente, dita pelo jornalista da SIC, já depois do final do jogo e de se ter despedido dos espectadores. Mostrou a satisfação pela vitória do glorioso decadente.

Quanto ao título deste post, durante o jogo, já tinha dado para reparar nos diferentes estados de espírito desse projecto de comentador chamado Jorge Baptista antes e depois dos golos do Benfica. Antes, enquanto o Benfica perdia, mostrava-se muito apreensivo, num tom de voz mesmo crispado. Depois dos penaltis da reviravolta, cada intervenção do senhor era salpicada com uma piada, num tom de voz alegre. Não crítico o facto de os senhores terem o seu clube do coração e serem benfiquistas. Crítico o branqueamento que depois fazem dos casos do jogo, como se nada tivesse acontecido.

2 comentários:

Anónimo disse...

paleio é bom é para a praia,para o ano estas na segunda...FORÇA BASILEIA

JPG disse...

Segunda? Segunda Taça de Portugal consecutiva? Segunda final da Taça UEFA?