Primeira falácia:
“Nunca, nem eu próprio, nem o Governo, demos qualquer orientação à PT, ou a qualquer dos seus administradores, para adquirir a TVI ou qualquer outra empresa de comunicação social”
Sócrates viu hoje o JN escrever que o PGR não encontrara escutas dele a dar uma ordem directa, por isso pode dizer que não a deu. Mas nada fica esclarecido sobre o papel de Armando Vara, Paulo Penedos e Rui Pedro Soares, que estão muito longe de ser meros franco-atiradores.
Segunda falácia:
“É uma falsidade que alguma vez eu ou o Governo, à data da minha primeira declaração sobre o assunto na Assembleia da República, tenhamos sido informados pela PT, sobre as suas intenções de adquirir a TVI”
Aqui o detalhe está em ser informado “pela PT”. O que está em causa é se sabia ou não sabia. Sobre isso Sócrates volta a iludir a resposta.
Terceira falácia:
“Estes são os métodos de quem dá mostras de não saber aceitar a escolha e o resultado das eleições legislativas, de não saber conviver com o julgamento democrático dos portugueses”.
Tal como os americanos não absolveram Nixon do caso Watergate ao reelegerem-no, nenhum resultado eleitoral permite a Sócrates iludir a necessidade de prestar esclarecimentos aos portugueses.
Pelo que, depois de ouvir o nosso primeiro, continuamos como antes: a saber que tudo o que aconteceu, aconteceu; que não é crível que tivesse acontecido sem José Sócrates saber; e que este podia ter esclarecido o que não esclareceu ao refugiar-se, desta vez, na fórmula “informados pela PT”.
Amanhã há mais...
(José Manuel Fernandes)
“Nunca, nem eu próprio, nem o Governo, demos qualquer orientação à PT, ou a qualquer dos seus administradores, para adquirir a TVI ou qualquer outra empresa de comunicação social”
Sócrates viu hoje o JN escrever que o PGR não encontrara escutas dele a dar uma ordem directa, por isso pode dizer que não a deu. Mas nada fica esclarecido sobre o papel de Armando Vara, Paulo Penedos e Rui Pedro Soares, que estão muito longe de ser meros franco-atiradores.
Segunda falácia:
“É uma falsidade que alguma vez eu ou o Governo, à data da minha primeira declaração sobre o assunto na Assembleia da República, tenhamos sido informados pela PT, sobre as suas intenções de adquirir a TVI”
Aqui o detalhe está em ser informado “pela PT”. O que está em causa é se sabia ou não sabia. Sobre isso Sócrates volta a iludir a resposta.
Terceira falácia:
“Estes são os métodos de quem dá mostras de não saber aceitar a escolha e o resultado das eleições legislativas, de não saber conviver com o julgamento democrático dos portugueses”.
Tal como os americanos não absolveram Nixon do caso Watergate ao reelegerem-no, nenhum resultado eleitoral permite a Sócrates iludir a necessidade de prestar esclarecimentos aos portugueses.
Pelo que, depois de ouvir o nosso primeiro, continuamos como antes: a saber que tudo o que aconteceu, aconteceu; que não é crível que tivesse acontecido sem José Sócrates saber; e que este podia ter esclarecido o que não esclareceu ao refugiar-se, desta vez, na fórmula “informados pela PT”.
Amanhã há mais...
(José Manuel Fernandes)
Sem comentários:
Enviar um comentário