Depois de verem as contas públicas de rastos, os juros em valores insustentáveis e chamarem a comunidade internacional para nos emprestarem dinheiro para a gestão corrente (nem para isso havia)...
Os portugueses sabiam que qualquer que fosse o governo a entrar em funções em 2011, estaria condenado a assumir o compromisso assumido com quem nos emprestou o "carcanhol" (sim, porque dos rufias que prometeram rasgar os acordos com a Troika, apenas representaram uma ínfima parte do eleitorado - CDU e BE).
O compromisso passava por cortar brutalmente na despesa pública e isso só se consegue mexendo nos rendimentos da classe média (embora tentando não atingir muito as classes de menores rendimentos e carregando nos que mais têm). A ideia que "os ricos que paguem a crise" é um erro, pois impostos especiais sobre a riqueza não se podem aplicar de forma contínua, além de não terem efeitos a longo prazo.
Há muitos meses Passos Coelho anunciou o corte dos subsídios de Férias e de Natal aos funcionários públicos e pensionistas, para os anos 2012, 2013 e 2014.
Há poucos meses o Tribunal Constitucional veio dizer que essa medida era inconstitucional a partir de 2012, pois não distribuía os cortes por todos (a leitura que faço é que os trabalhadores do privado também devem ser chamados a contas.
Há poucos dias o PM apresentou uma forma que passava "grosso modo" por cortar 1 subsídio aos do privado e 2 aos do público. Claro que era de forma indirecta, através da TSU, que aproveitou para baixar às empresas (diz ele que aumentaria o emprego).
Uma coisa é certinha, com TSU ou se TSU, os cortes irão ser feitos (caso contrário, a Troica fecha a torneira e vamos com os pitos).
Ainda aguardo (eu e todos), para ouvir a oposição sobre as alternativas ao corte nos subsídios.
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