Ontem, debaixo de muita chuva, numa estrada com bastante movimento, apercebi-me que uma ambulância assinalando a marcha de emergência, arriscava circular a uma velocidade elevada, dadas as condições da estrada e de visibilidade.
Cerca de 5 minutos depois, vejo a ambulância parada em frente à escola para onde eu iria leccionar.
Um rapazola de 14 anos, já imobilizado pelos socorristas, tremia e mostrava não estar nada bem...
Tento acalmá-lo, pois reconheci-o como meu aluno e lá fez um gesto "fixe" e um ligeiro sorriso, quando me "meti com ele".
Depois de seguir viagem até ao Hospital de Aveiro, onde a mãe já o aguardava, por ter sido contactada pela escola, perguntei o que se tinha passado.
A descrição foi deliciosa, mas apenas deixo o resumo: "estávamos a brincar às touradas e o N vinha para me dar uma cabeçada, mas eu com medo arredei-me e ele bateu com a cabeça na parede com muita força."
Leitura tauromática: o forcado da cara, no momento da reunião, desviou-se, evitando ir da cangalhas, pelo que a pega não se consumou.
P.S. - o rapaz está livre de perigo e a recuperar bem do susto e da "marrada em falso"
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