A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





13 outubro 2015

Depois de Taveiro, agora o país Koreano???

Para começar, tenho sempre algum "respeitinho" por pessoas que acham que não é preciso ganhar eleições para governar...

Depois do "presidente Jerónimo" ter dado posse a António Costa, ontem a Catarina decretou o fim do governo, com a autoridade/autoritarismo que se lhe reconhece enquanto futura ministra das nacionalizações, da re-estruturação das dívidas e do novo escudo.


Quanto ao referendo interno no PS, a pergunta será?

Quer ser ministro/secretário de estado/assessor/outro "tacho" qualquer?
- sim
- não

Até hoje, nunca os partidos mais à esquerda mostraram vontade de ser solução, jamais abririam mão dos seus princípios, dos seus valores, de defender o povo e os trabalhadores (cassete).

Mas a questão não passa por eles, antes pelo "Chamuças" que só tem duas soluções...

- Não se coligar com a esquerda e demitir-se devido ao mau resultado eleitoral (travessia do deserto)

- Coligar-se e ser Primeiro Ministro

Mas... para tal era preciso que o maior derrotado destas eleições (PS de António Costa) acabasse como o grande vencedor. Golpe de secretaria???

Alguém acredita que se muitos eleitores soubessem previamente que o PS se coligaria ao PCP e ao BE, continuariam a votar Costa?

Depois de 4 anos a ver o PS chumbar as medidas propostas pela "esquerda radical", uma campanha eleitoral onde o Partido Socialista foi diabolizado pelo PCP e BE, agora é a noiva ideal???

Relembro que quando Guterres ou mesmo Sócrates (no 2º mandato) estiveram no governo, não tinham maioria parlamentar e isso nunca foi suficiente para comunistas e bloquistas se associarem, em nome da estabilidade.

A Constituição apenas refere o seguinte:


Ou seja, é ambígua e deixa nas mãos do P.R. interpretar a vontade do povo.

Se fosse o Cavaco, dava posse ao líder da força política mais votada (que ganhou as eleições) e quando o orçamento de estado fosse a aprovação, aguardaria por uma de 3 possíveis situações:
- PS votava a favor e o governo sobrevivia com acordos pontuais com os socialistas
- PS abstinha-se e o governo sobrevivia com acordos pontuais com os socialistas
- PS votava contra e o governo caía, tendo eleições na Primavera de 2016

Aposto que depois de saberem do que Costa é capaz, os resultados não deixariam a coligação a 8/9 deputados da maioria absoluta... entregavam-na sem hesitar!!!

3 comentários:

Elisabete disse...

Todos deviam ler este post!

JPG disse...

Exagerada. Mas obrigado :)

JPG disse...

Exagerada. Mas obrigado :)